sábado, 8 de janeiro de 2011

QUANDO O CRENTE NÃO ORA

INTRODUÇÃOQuando o crente não ora....não é prudente (Mt 10:16)
Quando o crente não ora....se precipita (Js 9:14,15)
Quando o crente não ora....não ouve (Pv 12:15)
Quando o crente não ora....não cresce espiritualmente (Os 6:3)
Quando o crente não ora....Deus não está em primeiro lugar (Mt 6:33)
Quando o crente não ora....não é submisso (Rm 8:28)
Quando o crente não ora....não reconhece a Deus (Pv 3:6)
Quando o crente não ora....não confia em Deus (Sl 118:8)

Jonas: O profeta fujão
O período histórico do ministério de Jonas é narrado com detalhes em II Reis 14 e 15. Ele viveu durante o reinado de Jeroboão II e, nesses tempos, a Assíria exercia seu poderio no Oriente Médio. Era uma nação cruel e era detestada por suas práticas desumanas.
Jonas era o típico judeu que nunca entenderia como seria possível que DEUS viesse a amar os assírios. Ao contrário, ele esperava que DEUS se voltasse contra eles e os destruísse.
A cidade de Nínive era a capital da Assíria, e quando DEUS mandou Jonas pregar àquela cidade, ele recusou-se a ir, por causa do ódio que sentia pelos assírios. Jonas é um indivíduo preconceituoso e seu livro mostra a resistência desse profeta ao propósito divino de evangelizar a raça mais cruel do mundo. E o que vamos verificar é que o inexplicável amor de DEUS para com Nínive não encontra eco no coração de Jonas.

Foram os preconceitos de Jonas que o levaram a fugir da Missão que DEUS lhe havia ordenado.
Preconceitos políticos: pois os ninivitas eram velhos inimigos de seu povo.
Preconceitos raciais: os ninivitas eram gentios e não pertenciam ao povo escolhido.
Preconceitos religiosos: um povo tão perverso, tão mau, tão grosseiro, não podia nem devia ser perdoado.

Quantos hoje não são como Jonas. Quantas vezes os nossos preconceitos nos impedem de sermos úteis a DEUS. Quantas vezes os nossos preconceitos sufocam o amor às pessoas; aniquila nossa compaixão; obscurece nossa visão; seca as fontes da nossa espiritualidade e empobrece nossa mensagem. Nós nos parecemos muito com Jonas. Podemos ver nele nossos preconceitos contra aqueles que não confessam a mesma doutrina, ou que pensam diferente de nós.

Jonas é uma figura intrigante. Ele assiste a uma cidade inteira se converter e ao invés de se alegrar, ele se irrita. E mais do que irritado, ficou deprimido a ponto de desejar morrer. Jonas é uma figura desconcertante, mas veremos que muitos de nós agimos exatamente como ele.

Jonas desobedece a Deus
Jonas, foi um profeta israelita da Tribo de Zebulão, filho de Amitai, natural Gete-Héfer. Profetizou durante o reinado de Jeroboão II, Rei de Israel. (2Rs 14.25; Jn 1.1), mostrou uma atitude repreensível...
Era um profeta muito popular / Era famoso porque anunciava coisas boas para Israel / Era patriota
Foi difícil ir à Nínive-capital do Império Assírio que tinha atacado Israel / Temia um ataque no futuro
Muitos de seus amigos morreram em Nínive

Nínive, cidade principal dos assírios (13 km de muros e 175 mil habitantes), gabava-se de sua exploração e de suas conquistas violentas. Sentia-se o prazer em matar. Os assírios eram famosos, por exemplo, por decapitar os povos vencidos, fazendo pirâmides com seus crânios. Crucificavam ou empalavam os prisioneiros, arrancavam seus olhos e os esfolavam vivos...Temendo pela sua vida, Jonas foge rumo a Társis, na Península Ibérica (na moderna região da Andaluzia, Espanha). Situa-se a aproximadamente 3.500 km do porto de Jope (a moderna Tel Aviv-Yafo). Deus conheceu bem a malícia dos ninivitas e enviou o seu profeta para tentar salvá-los. Jonas recusou! Ele sentiu medo e ódio do povo cruel da cidade mais temida do mundo. Jonas desobedeceu à ordem de Deus e fugiu da presença do Senhor - Israel odiava os assírios, e os considerava uma grande ameaça à sua sobrevivência. Portanto, quando Jonas recebeu o chamado, se viu numa situação difícil e embaraçosa e, não conseguindo vencer seus impulsos, decidiu fugir, desobedecendo a Deus.

Mesmo não estando na situação exata de Jonas, muitas vezes, nos vemos em situação semelhante, nos sentimos em meio a uma guerra de pensamentos, na bifurcação da obediência e da desobediência. O Espírito nos impele a obedecer, porém o mundo, a vontade da carne, o rancor ou outras coisas, nos impulsiona a desobedecer. Procuremos o Senhor através de orações para cada decisão que temos que tomar. Saiba que você não pode tomar boas decisões sem a Palavra e o Espírito de Deus.

Jonas foge da presença de Deus
- O sentimento do profeta Jonas se contrapôs ao de Deus.
- Deus mandou Jonas pregar àquele povo odiado pelos judeus.
- Jonas fugiu da chamada divina, recusando-se a entregar a mensagem de Deus a Nínive, porque receava que os seus habitantes se arrependessem, e Deus os livrasse do juízo (veja 4.1,2). Sobressai-se aqui, que o profeta não queria que o Senhor tivesse misericórdia de nenhuma nação, exceto Israel, e sobretudo que não tivesse compaixão da Assíria.
- Jonas se esquecera de que o propósito supremo de Deus para com Israel era que este fosse uma bênção para os gentios (nós), e os levasse ao conhecimento de Deus (Gn 12.1-3; Is 49.3).
- Jonas escolheu fugir para Társis, uma cidade ao sul da Espanha, (era o lugar mais distante na época - cerca de 4 mil km de Israel), de onde os fenícios traziam metal refinado, levando outras mercadorias em troca.

Jonas é jogado ao mar
Jonas estava dormindo na tempestade! Quando ele acordou, logo percebeu a culpa que lhe cabia. Os marinheiros não concordaram com ele, mas para ele estava claro, pois sentia o peso da mão de Deus.
Oração de Jonas: Por fim, Jonas percebe que a forma da tempestade passar é que ele, a causa de toda calamidade, seja lançado ao mar e engolido por um grande peixe (Jn. 1.12). Naquele ambiente inóspito, Jonas finalmente resolve orar ao Senhor (Jn. 2.1-9).

Josué
Os gibeonitas eram amorreus, e um dos povos de Canaã (2 Sm 21.2; Gn 10.15,16). Eles sabiam que era impossível vencer Israel, eles também seriam exterminados. Deus havia proibido essa aliança em (Ex 23:32; 34:12; Nm 33:55, 56; Dt 7:2; 20:17,18).
A astúcia dos gibeonitas foi bem elaborada. Eles usaram roupas, odres e sandálias velhas, dando a entender que fizeram uma viagem desgastante e que seus provimentos não tinham mais condição de serem consumidos, devido à passagem de tempo entre a saída deles de sua terra e o encontro com os hebreus. Disseram que vinham por causa do nome do Senhor e das notícias que haviam recebido sobre os acontecimentos no Egito, e também aos reinos que ficaram do outro lado do Jordão. Eles sabiam que o mesmo lhes sucederia e queriam uma aliança com os hebreus. Os israelitas não enxergaram a trapaça.

Davi
1- Aqui (2 Sm 24:1)está dito que Deus incitou Davi a numerar Israel, ao passo que 1 Cr 21.1 diz que “Satanás… incitou Davi a numerar a Israel”. Deus, às vezes, utiliza Satanás para cumprir propósitos seus, permitindo que ele prove o povo de Deus (cf. Jó 1.12; 2.6; Mt 4.1-11; 1 Pe 4.19; 5.8).
2- A menção da “ira do Senhor… contra Israel” pressupõe que Israel tinha cometido um grave delito contra Deus. (embora a Bíblia não mencione o tipo de pecado deles).
3- O pecado de Davi foi provavelmente a soberba. um povo poderoso e numeroso; sua auto-exaltação; suas grandes realizações. Davi estava se gloriando na capacidade humana e nos grandes números, ao invés de gloriar-se no poder e justiça de Deus.

Davi reconheceu que a culpa era dele (1Cr 21.7,8). Ele caiu em si e declarou: “Muito pequei no que fiz” (2Sm 24:10). Então, clamou ao Senhor pedindo-lhe seu perdão....Deus permitiu que Davi escolhesse entre três castigos (1Cr 21:9-12):

1- três anos de fome na terra da Palestina;
2- três meses fugindo dos seus adversários;
3- três dias de praga em Israel. Davi escolheu a terceira opção e, em um só dia, “setenta mil homens de Israel morreram” (2Sm 24:15; 1Cr 21: 14).

Sara
Entre o povo da Mesopotâmia, o costume, quando a esposa era estéril, era deixar que a sua serva tivesse filhos com o esposo. Esses filhos eram considerados filhos legítimos daquela esposa. Apesar de existir então esse costume, a tentativa de Abraão e Sara de terem um filho através da união de Abraão com Agar não teve a aprovação de Deus (2.24). O NT fala do filho de Agar como sendo o produto do esforço humano segundo a carne , e não segundo o Espírito (Gl 4.29). Segundo a carne, equivale ao planejamento puramente carnal, humano, natural.

Acazias
O 9º rei de Israel, o reino do norte (se Tibni for incluído na contagem). Acazias seguiu a seu pai no trono e reinou menos de 2 anos (c. 853-852 a.C.). É estranho que a sua mãe, provavelmente Jezabel, não é mencionada pelo nome. Mantendo-se fiel à tradição da família ele “fez mal aos olhos do Senhor” e serviu a Baal (1Rs 22.40, 1Rs 22.51-53). Juntou-se a Josafá, rei de Judá, na construção de uma frota de navios para serem enviados a Ofir para transportar ouro. Os navios naufragaram no Golfo de Áqaba. Acazias aparentemente propôs uma segunda tentativa, mas Josafá rejeitou depois de ter sido avisado pelo profeta Eliezer, que não se deveria juntar com o perverso rei de Israel (1Rs 22.48, 49; 2Cr 20.35-37). A rebelião de Moabe parece ter ocorrido durante o seu reinado mas nada foi feito a fim de sujeitar esse país (2Rs 1.1). Acazias foi ferido gravemente quando “caiu pelas grades de um quarto alto” no seu palácio. Quando ele enviou mensageiros a Baal-zebub, deus de Ecron, a fim de pedir a sua cura, os seus homens foram interceptados por Elias, que os enviou de volta com a mensagem de que o rei morreria dos seus ferimentos (2Rs 1.2-4): ao sofrer a queda buscou solução em uma entidade maligna, e esta ação de Acazias aborreceu a Deus a ponto de enviar um anjo até o tesbita Elias para ordenar que ele fosse ao encontro dos mensageiros do rei Acazias para impedir o ato de consultar o deus de Ecrom, e na mesma hora a sentença de Acazias é decretada pelo próprio Deus, quando Deus disse através do profeta: “Porventura não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? E por isso assim diz o Senhor: Da cama a que subistes não descerás, mas sem falta morrerás”. Como ele morreu sem herdeiros, o trono passou para o seu irmão Jorão.

A palavra Baal-Zebube significa literalmente “Baal das moscas”, o deus que supostamente havia afastado as doenças que atraiam os insetos.

Saul
Saul é acusado de desobediência, de obstinação, de rebeldia, adivinhação, de idolatria. Por isso foi rejeitado de forma definitiva. Diante da censura e condenação de Samuel, Saul admite parcialmente seu pecado, quando diz: “porque temi ao povo e dei ouvidos à sua voz”, mas transfere o pecado para o povo. No seu desespero, apelou, em seguida, a uma pitonisa (Eram assim chamadas, mulheres que serviam a “Python” (deus da magia e da adivinhação), como sacerdotisas no oráculo de Pythos (Delfos). A primeira pitonisa, surgiu na Grécia, servia em Delfos, devido ao grande número de consultas, a atividade se expandiu. As pitonisas, eram eleitas geralmente entre as mulheres de classe pobre. A nomeação de uma pitonisa, muito se assemelhava a um ritual de possessão. Eram conduzidas ao oráculo dos deuses gregos(Apolo, Marte, Júpiter) e com grandes rodopios, uivos e contorções encerravam o ritual.

Os espíritas: têm usado esta passagem para justificar que houve a comunicação com o espírito de Samuel. Enganam-se, pelos seguintes motivos:

1- Deus não iria favorecer uma prática por Ele próprio condenada, em função da qual condenou Saul, conforme Deuteronômio 18:10-12, e 1Crônicas 10:13-14;
2- Se Samuel fora enviado por Deus - o espiritismo ensina que Deus só se comunica com os homens através dos bons espíritos - e não teria dito a Saul: "Por que me inquietaste, fazendo-me subir"?
3- O espírito maligno que se incorporou na pitonisa (médium) mentiu ao profetizar que no dia seguinte Saul e seus filhos morreriam (1Sm 28:19). A morte de Saul não ocorreu no dia seguinte, e somente três de seus filhos morreram – Jonatas/Abinadabe/Malquisua (1Sm 31:2,6; 1Cr 10:2, 6). Os outros filhos, Is-Bosete (2Sm 4:7), Armoni e Mefibosefe (2Sm 21:8) não foram mortos na batalha contra os filisteus.

Roboão: Roboão nasceu um ano antes do seu pai Salomão assumir o trono de Israel. Sua mãe era uma amonita chamada Naamá. Embora de início fosse aparentemente aceito por todo o povo como o legítimo sucessor de Salomão no trono, ele não havia sido ungido rei por um profeta em nome do Senhor como os reis anteriores. Ao morrer Salomão, dividiu-se em dois reinos (1Rs 12.20,24). Roboão ou Reoboão, filho do Rei Salomão e seu sucessor (1Rs 11.43) tinha 41 anos ao subir ao trono. A Bíblia mostra que todos os reis do Reino do Norte procederam mal aos olhos do Senhor (1Rs 16.25,30; 22.52-54; 2Rs 3.3; 10.29), por sua vez, a maioria dos reis de Judá desprezaram o concerto. Poucos reis de Judá, principalmente Ezequias (2Rs 18.1-20.21) e Josias (2Rs 22.1-23.29), fizeram “o que era reto aos olhos do SENHOR” (2Rs 18.3; 22.2). Roboão reinou por 17 anos e foi sucedido por Abijão (também chamado de Abias), seu filho.

APLICAÇÃO PESSOAL: Um dos mais deprimentes sinais na igreja de hoje é a falta de oração tanto individual como em grupo. Poucos crentes apóiam-se na oração para fazer a obra de Deus. Um culto de oração é marcado pelo número irrisório de freqüentadores, só um pequeno número participa. Noites de oração, reuniões de oração nos lares, dias de oração e jejum parecem não ser mais que relíquias cristãs, hoje em dia. Quando não oramos, fracassamos diante de Deus!

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