sábado, 8 de janeiro de 2011

QUANDO O CRENTE NÃO ORA

INTRODUÇÃOQuando o crente não ora....não é prudente (Mt 10:16)
Quando o crente não ora....se precipita (Js 9:14,15)
Quando o crente não ora....não ouve (Pv 12:15)
Quando o crente não ora....não cresce espiritualmente (Os 6:3)
Quando o crente não ora....Deus não está em primeiro lugar (Mt 6:33)
Quando o crente não ora....não é submisso (Rm 8:28)
Quando o crente não ora....não reconhece a Deus (Pv 3:6)
Quando o crente não ora....não confia em Deus (Sl 118:8)

Jonas: O profeta fujão
O período histórico do ministério de Jonas é narrado com detalhes em II Reis 14 e 15. Ele viveu durante o reinado de Jeroboão II e, nesses tempos, a Assíria exercia seu poderio no Oriente Médio. Era uma nação cruel e era detestada por suas práticas desumanas.
Jonas era o típico judeu que nunca entenderia como seria possível que DEUS viesse a amar os assírios. Ao contrário, ele esperava que DEUS se voltasse contra eles e os destruísse.
A cidade de Nínive era a capital da Assíria, e quando DEUS mandou Jonas pregar àquela cidade, ele recusou-se a ir, por causa do ódio que sentia pelos assírios. Jonas é um indivíduo preconceituoso e seu livro mostra a resistência desse profeta ao propósito divino de evangelizar a raça mais cruel do mundo. E o que vamos verificar é que o inexplicável amor de DEUS para com Nínive não encontra eco no coração de Jonas.

Foram os preconceitos de Jonas que o levaram a fugir da Missão que DEUS lhe havia ordenado.
Preconceitos políticos: pois os ninivitas eram velhos inimigos de seu povo.
Preconceitos raciais: os ninivitas eram gentios e não pertenciam ao povo escolhido.
Preconceitos religiosos: um povo tão perverso, tão mau, tão grosseiro, não podia nem devia ser perdoado.

Quantos hoje não são como Jonas. Quantas vezes os nossos preconceitos nos impedem de sermos úteis a DEUS. Quantas vezes os nossos preconceitos sufocam o amor às pessoas; aniquila nossa compaixão; obscurece nossa visão; seca as fontes da nossa espiritualidade e empobrece nossa mensagem. Nós nos parecemos muito com Jonas. Podemos ver nele nossos preconceitos contra aqueles que não confessam a mesma doutrina, ou que pensam diferente de nós.

Jonas é uma figura intrigante. Ele assiste a uma cidade inteira se converter e ao invés de se alegrar, ele se irrita. E mais do que irritado, ficou deprimido a ponto de desejar morrer. Jonas é uma figura desconcertante, mas veremos que muitos de nós agimos exatamente como ele.

Jonas desobedece a Deus
Jonas, foi um profeta israelita da Tribo de Zebulão, filho de Amitai, natural Gete-Héfer. Profetizou durante o reinado de Jeroboão II, Rei de Israel. (2Rs 14.25; Jn 1.1), mostrou uma atitude repreensível...
Era um profeta muito popular / Era famoso porque anunciava coisas boas para Israel / Era patriota
Foi difícil ir à Nínive-capital do Império Assírio que tinha atacado Israel / Temia um ataque no futuro
Muitos de seus amigos morreram em Nínive

Nínive, cidade principal dos assírios (13 km de muros e 175 mil habitantes), gabava-se de sua exploração e de suas conquistas violentas. Sentia-se o prazer em matar. Os assírios eram famosos, por exemplo, por decapitar os povos vencidos, fazendo pirâmides com seus crânios. Crucificavam ou empalavam os prisioneiros, arrancavam seus olhos e os esfolavam vivos...Temendo pela sua vida, Jonas foge rumo a Társis, na Península Ibérica (na moderna região da Andaluzia, Espanha). Situa-se a aproximadamente 3.500 km do porto de Jope (a moderna Tel Aviv-Yafo). Deus conheceu bem a malícia dos ninivitas e enviou o seu profeta para tentar salvá-los. Jonas recusou! Ele sentiu medo e ódio do povo cruel da cidade mais temida do mundo. Jonas desobedeceu à ordem de Deus e fugiu da presença do Senhor - Israel odiava os assírios, e os considerava uma grande ameaça à sua sobrevivência. Portanto, quando Jonas recebeu o chamado, se viu numa situação difícil e embaraçosa e, não conseguindo vencer seus impulsos, decidiu fugir, desobedecendo a Deus.

Mesmo não estando na situação exata de Jonas, muitas vezes, nos vemos em situação semelhante, nos sentimos em meio a uma guerra de pensamentos, na bifurcação da obediência e da desobediência. O Espírito nos impele a obedecer, porém o mundo, a vontade da carne, o rancor ou outras coisas, nos impulsiona a desobedecer. Procuremos o Senhor através de orações para cada decisão que temos que tomar. Saiba que você não pode tomar boas decisões sem a Palavra e o Espírito de Deus.

Jonas foge da presença de Deus
- O sentimento do profeta Jonas se contrapôs ao de Deus.
- Deus mandou Jonas pregar àquele povo odiado pelos judeus.
- Jonas fugiu da chamada divina, recusando-se a entregar a mensagem de Deus a Nínive, porque receava que os seus habitantes se arrependessem, e Deus os livrasse do juízo (veja 4.1,2). Sobressai-se aqui, que o profeta não queria que o Senhor tivesse misericórdia de nenhuma nação, exceto Israel, e sobretudo que não tivesse compaixão da Assíria.
- Jonas se esquecera de que o propósito supremo de Deus para com Israel era que este fosse uma bênção para os gentios (nós), e os levasse ao conhecimento de Deus (Gn 12.1-3; Is 49.3).
- Jonas escolheu fugir para Társis, uma cidade ao sul da Espanha, (era o lugar mais distante na época - cerca de 4 mil km de Israel), de onde os fenícios traziam metal refinado, levando outras mercadorias em troca.

Jonas é jogado ao mar
Jonas estava dormindo na tempestade! Quando ele acordou, logo percebeu a culpa que lhe cabia. Os marinheiros não concordaram com ele, mas para ele estava claro, pois sentia o peso da mão de Deus.
Oração de Jonas: Por fim, Jonas percebe que a forma da tempestade passar é que ele, a causa de toda calamidade, seja lançado ao mar e engolido por um grande peixe (Jn. 1.12). Naquele ambiente inóspito, Jonas finalmente resolve orar ao Senhor (Jn. 2.1-9).

Josué
Os gibeonitas eram amorreus, e um dos povos de Canaã (2 Sm 21.2; Gn 10.15,16). Eles sabiam que era impossível vencer Israel, eles também seriam exterminados. Deus havia proibido essa aliança em (Ex 23:32; 34:12; Nm 33:55, 56; Dt 7:2; 20:17,18).
A astúcia dos gibeonitas foi bem elaborada. Eles usaram roupas, odres e sandálias velhas, dando a entender que fizeram uma viagem desgastante e que seus provimentos não tinham mais condição de serem consumidos, devido à passagem de tempo entre a saída deles de sua terra e o encontro com os hebreus. Disseram que vinham por causa do nome do Senhor e das notícias que haviam recebido sobre os acontecimentos no Egito, e também aos reinos que ficaram do outro lado do Jordão. Eles sabiam que o mesmo lhes sucederia e queriam uma aliança com os hebreus. Os israelitas não enxergaram a trapaça.

Davi
1- Aqui (2 Sm 24:1)está dito que Deus incitou Davi a numerar Israel, ao passo que 1 Cr 21.1 diz que “Satanás… incitou Davi a numerar a Israel”. Deus, às vezes, utiliza Satanás para cumprir propósitos seus, permitindo que ele prove o povo de Deus (cf. Jó 1.12; 2.6; Mt 4.1-11; 1 Pe 4.19; 5.8).
2- A menção da “ira do Senhor… contra Israel” pressupõe que Israel tinha cometido um grave delito contra Deus. (embora a Bíblia não mencione o tipo de pecado deles).
3- O pecado de Davi foi provavelmente a soberba. um povo poderoso e numeroso; sua auto-exaltação; suas grandes realizações. Davi estava se gloriando na capacidade humana e nos grandes números, ao invés de gloriar-se no poder e justiça de Deus.

Davi reconheceu que a culpa era dele (1Cr 21.7,8). Ele caiu em si e declarou: “Muito pequei no que fiz” (2Sm 24:10). Então, clamou ao Senhor pedindo-lhe seu perdão....Deus permitiu que Davi escolhesse entre três castigos (1Cr 21:9-12):

1- três anos de fome na terra da Palestina;
2- três meses fugindo dos seus adversários;
3- três dias de praga em Israel. Davi escolheu a terceira opção e, em um só dia, “setenta mil homens de Israel morreram” (2Sm 24:15; 1Cr 21: 14).

Sara
Entre o povo da Mesopotâmia, o costume, quando a esposa era estéril, era deixar que a sua serva tivesse filhos com o esposo. Esses filhos eram considerados filhos legítimos daquela esposa. Apesar de existir então esse costume, a tentativa de Abraão e Sara de terem um filho através da união de Abraão com Agar não teve a aprovação de Deus (2.24). O NT fala do filho de Agar como sendo o produto do esforço humano segundo a carne , e não segundo o Espírito (Gl 4.29). Segundo a carne, equivale ao planejamento puramente carnal, humano, natural.

Acazias
O 9º rei de Israel, o reino do norte (se Tibni for incluído na contagem). Acazias seguiu a seu pai no trono e reinou menos de 2 anos (c. 853-852 a.C.). É estranho que a sua mãe, provavelmente Jezabel, não é mencionada pelo nome. Mantendo-se fiel à tradição da família ele “fez mal aos olhos do Senhor” e serviu a Baal (1Rs 22.40, 1Rs 22.51-53). Juntou-se a Josafá, rei de Judá, na construção de uma frota de navios para serem enviados a Ofir para transportar ouro. Os navios naufragaram no Golfo de Áqaba. Acazias aparentemente propôs uma segunda tentativa, mas Josafá rejeitou depois de ter sido avisado pelo profeta Eliezer, que não se deveria juntar com o perverso rei de Israel (1Rs 22.48, 49; 2Cr 20.35-37). A rebelião de Moabe parece ter ocorrido durante o seu reinado mas nada foi feito a fim de sujeitar esse país (2Rs 1.1). Acazias foi ferido gravemente quando “caiu pelas grades de um quarto alto” no seu palácio. Quando ele enviou mensageiros a Baal-zebub, deus de Ecron, a fim de pedir a sua cura, os seus homens foram interceptados por Elias, que os enviou de volta com a mensagem de que o rei morreria dos seus ferimentos (2Rs 1.2-4): ao sofrer a queda buscou solução em uma entidade maligna, e esta ação de Acazias aborreceu a Deus a ponto de enviar um anjo até o tesbita Elias para ordenar que ele fosse ao encontro dos mensageiros do rei Acazias para impedir o ato de consultar o deus de Ecrom, e na mesma hora a sentença de Acazias é decretada pelo próprio Deus, quando Deus disse através do profeta: “Porventura não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? E por isso assim diz o Senhor: Da cama a que subistes não descerás, mas sem falta morrerás”. Como ele morreu sem herdeiros, o trono passou para o seu irmão Jorão.

A palavra Baal-Zebube significa literalmente “Baal das moscas”, o deus que supostamente havia afastado as doenças que atraiam os insetos.

Saul
Saul é acusado de desobediência, de obstinação, de rebeldia, adivinhação, de idolatria. Por isso foi rejeitado de forma definitiva. Diante da censura e condenação de Samuel, Saul admite parcialmente seu pecado, quando diz: “porque temi ao povo e dei ouvidos à sua voz”, mas transfere o pecado para o povo. No seu desespero, apelou, em seguida, a uma pitonisa (Eram assim chamadas, mulheres que serviam a “Python” (deus da magia e da adivinhação), como sacerdotisas no oráculo de Pythos (Delfos). A primeira pitonisa, surgiu na Grécia, servia em Delfos, devido ao grande número de consultas, a atividade se expandiu. As pitonisas, eram eleitas geralmente entre as mulheres de classe pobre. A nomeação de uma pitonisa, muito se assemelhava a um ritual de possessão. Eram conduzidas ao oráculo dos deuses gregos(Apolo, Marte, Júpiter) e com grandes rodopios, uivos e contorções encerravam o ritual.

Os espíritas: têm usado esta passagem para justificar que houve a comunicação com o espírito de Samuel. Enganam-se, pelos seguintes motivos:

1- Deus não iria favorecer uma prática por Ele próprio condenada, em função da qual condenou Saul, conforme Deuteronômio 18:10-12, e 1Crônicas 10:13-14;
2- Se Samuel fora enviado por Deus - o espiritismo ensina que Deus só se comunica com os homens através dos bons espíritos - e não teria dito a Saul: "Por que me inquietaste, fazendo-me subir"?
3- O espírito maligno que se incorporou na pitonisa (médium) mentiu ao profetizar que no dia seguinte Saul e seus filhos morreriam (1Sm 28:19). A morte de Saul não ocorreu no dia seguinte, e somente três de seus filhos morreram – Jonatas/Abinadabe/Malquisua (1Sm 31:2,6; 1Cr 10:2, 6). Os outros filhos, Is-Bosete (2Sm 4:7), Armoni e Mefibosefe (2Sm 21:8) não foram mortos na batalha contra os filisteus.

Roboão: Roboão nasceu um ano antes do seu pai Salomão assumir o trono de Israel. Sua mãe era uma amonita chamada Naamá. Embora de início fosse aparentemente aceito por todo o povo como o legítimo sucessor de Salomão no trono, ele não havia sido ungido rei por um profeta em nome do Senhor como os reis anteriores. Ao morrer Salomão, dividiu-se em dois reinos (1Rs 12.20,24). Roboão ou Reoboão, filho do Rei Salomão e seu sucessor (1Rs 11.43) tinha 41 anos ao subir ao trono. A Bíblia mostra que todos os reis do Reino do Norte procederam mal aos olhos do Senhor (1Rs 16.25,30; 22.52-54; 2Rs 3.3; 10.29), por sua vez, a maioria dos reis de Judá desprezaram o concerto. Poucos reis de Judá, principalmente Ezequias (2Rs 18.1-20.21) e Josias (2Rs 22.1-23.29), fizeram “o que era reto aos olhos do SENHOR” (2Rs 18.3; 22.2). Roboão reinou por 17 anos e foi sucedido por Abijão (também chamado de Abias), seu filho.

APLICAÇÃO PESSOAL: Um dos mais deprimentes sinais na igreja de hoje é a falta de oração tanto individual como em grupo. Poucos crentes apóiam-se na oração para fazer a obra de Deus. Um culto de oração é marcado pelo número irrisório de freqüentadores, só um pequeno número participa. Noites de oração, reuniões de oração nos lares, dias de oração e jejum parecem não ser mais que relíquias cristãs, hoje em dia. Quando não oramos, fracassamos diante de Deus!

O Ministério da Intercessão

INTRODUÇÃO

A palavra intercessão (hb) ocorre 80 vezes, cujo sentido geral é “orar”, mas em aproximadamente 50 vezes, aparece no sentido de “interceder”.

A palavra Intercessão aparece 46 vezes no Antigo Testamento.

(hb) significa “incidir sobre”, “atacar alguém com pedidos”; “encontrar-se”; “pôr pressão sobre”; “pleitear”, “interferir”, “mediar”, “assediar com petição”.
(gr) significa “concordar”, “encontrar para conversar”, “apelar”, “pleitear”, “pedir”, “orar”, “iluminação em, encontro com”, “conversação”, “petição”
(lt) significa “suplica em favor de outrem”; “sofrer com os que sofrem”; “chorar com os que choram”; “ficar entre”, “apelar em favor de alguém”.

Já pensou se o próprio Deus lhe dizer que não vai ouvir a sua intercessão??? Jr 7:16-20; 11:14; 14:11,12.

O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre Deus e o homem, para pleitear a sua causa.
- A oração intercessória nos é ordenada (I Tm 2.1; Tg 5.14, 16)
- Devemos interceder em favor de todos os homens (I Tm 2.1)
- Por todos quantos ocupam posição de autoridade (I Tm 2.2)
- Pelos ministros (II Co 1.11; Fl 1.29)
- Por todos os santos (Éf 6.18)
- Pelos patrões (Gn 24.12-14)
- Pelos servos (Lc 7.2,3)
- Pelas crianças (Mt 15.22)
- Pelos compatriotas (Rm 10.1)
- Pelos enfermos (Tg 5.14)
- Pelos que nos perseguem (Mt 5.44)
- Pelos nossos inimigos (Jr 29.7)
- Pelos que nos invejam (Nm 12.13)
- Por aqueles que nos abandonam (II Tm 4.16)
- Os ministros devem orar pelos membros (Éf 1.16; Fl 1.4)
- É um pecado neglicenciarmos a oração intercessória (I Sm 12.23)
- A oração intercessória beneficia o próprio intercessor (Jó 42.10)

ANTIGO TESTAMENTO
Samuel em favor dos israelitas (I Sm 7.5-9; 12:19-25). Samuel é justamente um modelo exemplar de alguém que intercede pelo povo de Deus
Moisés: em favor de Faraó por 4 vezes (Ex 8:12, 13, 30, 31; 9:33; 10:18,19) em favor dos filhos de Israel por 5 vezes (Ex 32:11-14, 31-34; 33:15-17; Nm11:2; 14:13-20; 21:7,8; Sl 106:23) em favor de Miriã (Nm 12:11-14); para Deus alterar a sua vontade, em favor do povo (Nm 14.1-12; 14.13-19; 14.20; ver também (Êx 32.11-14; Nm 11.2; 12.13; 21.7; 27.5)
Jeremias pede socorro por causa da fome (Jr 14) a favor do remanescente de Judá (Jr 42); Mas, Deus orienta Jeremias a não interceder, isso em decorrência do pecado premeditado dos judeus (Jr. 7.16; 11.14; 14.11).
Esdras: confissão em nome do povo (Ed 9); intercedeu pelos judeus após o retorno deste (Ed 10).
Daniel orou pela libertação do povo no cativeiro babilônico (Dn 9.3-20); pela restauração de Jerusalém (Dn 9.20-23)

Sl 106:23... testifica sobre o resultado destas intercessões de Moisés dizendo: "Tê-los-ia exterminado, como dissera, se Moisés, seu escolhido, não se houvesse interposto, impedindo que sua cólera os destruísse”.

Três formas de motivação possíveis de intercessão:
1- por determinação direta da parte de Deus, indicando o intercessor, a causa da intercessão e o beneficiário;
2- por iniciativa e desejo espontâneo do intercessor, que se compadeceu de alguém necessitado;
3- a pedido da pessoa necessitada, que recorre a um intercessor

Exemplos:
Samuel clama pelo povo: (1Sm 7:5; 12:23); depois o povo suplica a Samuel (1Sm 12:19)
Deus quem determinou a intercessão: Aconteceu com Jó em relação aos seus amigos. Depois de repreender os três amigos de Jó, o Senhor diz: "e ide ao meu servo Jó, e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu vos não trate segundo a vossa loucura..." (Jó 42:8). Eles assim o fizeram e o texto diz: "e o Senhor aceitou a face de Jó”(42:9).
Abraão em favor de Ismael (Gn 17.18-20) em favor de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-32) em favor de Abimeleque (Gn 20:17)
Davi em favor de seus filhos (2Sm 12.16; 1Cr 29.19); suplicou pelo povo (Sl 25.22)
Salomão: em favor do Templo e do povo (I RS 8:1-9:3)
Um profeta: pela cura da mão do rei Jeroboão (I Rs 13:6)
Elias: no Monte Carmelo (1Rs 18.21-37; Tg 5.16-18) pela restauração da vida do filho da viúva (II Rs 17:20-23) pede sobre o profetas de Baal (II Rs 18:36-38)
Eliseu: pelo filho da Sunamita (II Rs 4:33-35)
Os Levitas: a favor do povo (II Cr 30:27)
Ezequias: a favor daqueles que haviam participado da Páscoa sem a devida prurificação (II Cr 30:18-20)
Jó: em favor de seus filhos (Jó 1.5).
Habacuque: pelo avivamento da obra de deus (Hb 3)

NOVO TESTAMENTO
Pais e outras pessoas intercediam com Jesus em favor dos seus entes queridos.
Pais rogavam a Jesus para que curasse seus filhos doentes (Mc 5.22-43; Jo 4.47-53)
Um grupo de mães pediu que Jesus abençoasse seus filhos (Mc 10.13)
Certo homem de posição implorou, pedindo a cura de seu servo (Mt 8.6-13),
A mãe de Tiago e João intercedeu diante de Jesus em favor deles (Mt 20.20,21).
A igreja de Jerusalém orava pela libertação de Pedro da prisão (At 12.5, 12).
A igreja de Antioquia orou pelo êxito do ministério de Barnabé e de Paulo (At 13.3).
Tiago ordenou que os presbíteros orem pelos enfermos (Tg 5.14)
Tiago recomendou que todos os cristãos orem “uns pelos outros” (Tg 5.16; cf. Hb 13.18,19).
Paulo vai mais além, e pede que se faça oração em favor de todos (1Tm 2.1-3).
Paulo intercede em favor de várias igrejas e indivíduos (Rm 1.9,10; 2Co 13.7; Fp 1.4-11; Cl 1.3,9-12; 1Ts 1.2,3; 2Ts 1.11,12; 2Tm 1.3; Fm .4-6).

PERSEVERANÇA: Exemplos de Persevarança

David Brainerd, jovem missionário enviado para pregar no terrível oeste americano, para os sanguinários índios peles-vermelha, morreu com apenas 33 anos de idade, tuberculoso, dentro de uma cisterna onde procurava se esconder da friagem, clamando: "Dá-me almas, senão eu morro". Após a sua morte ocorreu um fenômeno: - milhares de índios se converteram por toda parte!
João Oxtoby, orava com tal fervor que passou a ser conhecido como "Joãozinho da oração". O concílio da Igreja Metodista estava para tomar a decisão de fechar o campo missionário de Filey, uma vez que vários pregadores já haviam sido enviados e não estavam alcançando resultados. Joãozinho comovido pediu mais uma chance para aquele povo. O concílio decidiu atender. Como não havia nenhum obreiro disposto a ir, Joãozinho se apresentou e foi! Nas primeiras pregações nada ocorreu... Joãozinho então se embrenhou na mata e, em agonia de alma, orava, mais ou menos assim: "Não podes fazer de mim um palhaço! Eu disse aos crentes lá em Bridlington que tu vivificarias a tua obra, e agora é preciso que assim o faças. De outro modo nunca mais terei coragem de lhes mostrar o rosto... então o que dirá o povo sobre a oração e a fé..." Depois clamou: "Filey está conquistada! Filey está conquistada! E saiu cantando e clamando pelas ruas: "Voltai-vos para o Senhor e buscai a salvação". Milhares se converteram. (Livro: Paixão Pelas Almas, de Oswald J. Smith)
George Mueller era conhecido por ter muita fé e ser perseverante em oração. Ainda muito jovem, ele orou pela salvação de cinco amigos. Depois de cinco anos, um deles se tornou um cristão. Após dez anos, dois deles aceitaram a Cristo. Vinte cinco anos se passaram e o quarto também foi salvo. Pelo último ele orou até o dia de sua morte, mas nunca o viu tornar-se um cristão. Contudo, três meses depois que Mueller foi enterrado, este homem também entregou seu coração ao Senhor. Por este último, George Mueller orou 52 anos. Nunca devemos desistir da oração.

ALTRUISMO... (francês): Inclinação para procurarmos obter o bem para o próximo; filantropia.

Ex 32:7-14.... (acusações:corrompeu-se / desviou-se / fundiu uma imagem / adorou-a / ofereceu-lhe sacrifício / afirmou ser o deus que o tirou do Egito / obstinou-se) Moisés não sabia que o povo havia pecado
v.7... Deus: “o teu povo que fizestes subir do Egito”
v.10... Deus: “deixa eu consumir este povo e farei de ti uma grande nação”
por causa dessa idolatria morreram 3.000 homens (v.26-28)
v.11... Moisés: “teu povo que tu tirastes do Egito”
v.12... Moisés: “torna-te da ira do teu furor e arrepende-te deste mal contra o teu povo”

Ex 32:1,4.... o texto não diz qto tempo fazia que Moisés estava no monte, mas é provável que era o dia 39º, porque no v.5, Arão disse “amanhã será a festa ao Senhor”. O ídolo era igual ao principal deus egípcio, um bezerro chamado Apis, que era adorado em Mênfis, próximo a terra de Gosen.

Ex 32:30-32
v.30... Moisés: “não prometeu perdão, mas que iria tentá-lo conquistar o perdão”
v.32... Moisés: “cria que os nomes poderiam ser riscados do Livro da Vida”

Jó 42:10
v.10... “o Senhor virou...” significa que Deus o curou”
v.10... “em dobro...”
ANTES...7 mil ovelhas (roupas), 3 mil camelos (transporte), 1 mil bois (trabalho), 500 jumentas (leite), casas, terras, etc.....só sobrou 1 caco de telha e cinza.
DEPOIS... 14 mil ovelhas (roupas), 6 mil camelos (transporte), 2 mil bois (trabalho), 1.000 jumentas (leite)

Rm 9:2-5
PAULO intercede para que o seu povo não recebesse a maldição de Deus, pois também eram filhos de Abraão.

EMPATIA
Empatia... (grego): paixão; forma de identificação intelectual ou afetiva de um sujeito com uma pessoa, uma idéia ou uma coisa.

Jeremias 14:18-22
v.21...4 suplicas do profeta: não nos rejeites; não abatas o trono da tua glória; lembra-te da tua aliança; não anules a tua aliança conosco

Esdras 9:6-15 (essa oração tem 419 palavras)
Ler v.6; 7; 8; 9; 10; 13; 14; 15

Neemias 9:33,37
v.34...reis, príncipes, sacerdotes, pais não guardaram...
v.35...nem no reino, nem na abundância, nem na terra espaçosa e gorda, ...
v.37...reconhecem que a derrota é por causa do pecado...

NINIVE
Nínive... uma grande cidade, como é chamada no Livro de Jonas, jazia na margem oriental do rio Tigres na antiga Assíria, através do rio da importante cidade moderna de Mosul, no estado de Ninawa do Iraque. A Nínive histórica é mencionada por volta do séc.18 a.C. como um centro de adoração a Ishtar, cujo culto foi responsável pela antiga importância da cidade. A estátua da deusa foi enviada ao faraó (Amenhotep III) do Egito no séc.14 a.C. Nínive é mencionada pela primeira vez em Gn 10.11 (Algumas traduções modernas interpretam Ashur no hebraico deste verso como o país “Assíria” antes que uma pessoal, assim fazendo Nimrod o construtor de Nínive). O livro de Jonas retrata Nínive como uma cidade cruel merecedora da destruição. Como expressão de arrependimento e humildade, jejuaram (1Sm 7.6; 2Sm 1.12) e vestiram-se de panos de saco (um tecido grosseiro, geralmente feito de pêlo de cabra; 2Sm 3.31; 2Rs 19.1,2). Nínive era uma grande cidade, cujo pecado havia chegado ao limite da paciência de Deus (Jn 1.1,2). Mas Deus disse pelo profeta Jeremias que “...qualquer nação, sobre a qual tivesse pronunciado seu juízo, seria salva caso se arrependesse” (Jr 18:7,8).

ISRAEL
Ester foi obediente e, na obediência está o segredo da vitória. Ela participou desta preparação espiritual. Vestiu-se de vestidos reais (Et 5:1). Ester não descuidou dos aspectos materiais da questão. Para se apresentar diante do rei, deveria estar bem vestida, realçando a sua beleza natural e se mostrando agradável. Não iria vestir-se de saco, apesar da situação em que estava. Não iria, também, apresentar-se com semblante caído. Tinha de ter aparência alegre, a fim de alcançar graça aos olhos do rei, para que fosse possível a salvação do seu povo.

Et 8:1-17
v.1... “...Ester tinha declarado ao que lhe era”
v.3... “...Ester lançou aos seus pés (com lágrimas); e chorou e lhe suplicou que revogasse a malde...”
Ler o 1º pedido de Ester 7:3,4
Ler o 2º pedido de Ester 8:3-6
v.7... “o rei Assuero deu a Ester e a Mardoque para fazerem o que eles quisessem”
v.8... “foi permitido escrever cartas para todos os judeus em nome do rei, seladas com anel do rei, dizendo que deveriam se reunir em cada Cidade do reino (127 estados) para destruir a todos os que queriam destruí-los”
v.17... “...até os que não eram judeus (eram gentios) se beneficiaram com decreto do rei”

IGREJA PRIMITIVA
A Igreja Primitiva frequentemente se dedicava à oração coletiva (Atos 1:4;2:42; 4:24-31; 12:5,12; 12:12;13:2). Oravam no templo (Atos 3:1). Nas residências (At 12:5;12). Na casa de Maria, mãe de Marcos (o autor do Evangelho) (At 12:12).

A Oração Sacerdotal de Jesus

Introdução
Essa oração é conhecida como sacerdotal porque Jesus pede em prol daqueles que já o seguiam e que viriam a segui-lo ao longo dos tempos. Jesus ora por Si mesmo; pelos seus discípulos; e pela Sua igreja.

“sacerdote” significa: “um que traz para perto”. Lendo sua oração sacerdotal estamos sendo trazidos para muito perto, à presença do Pai, pois esta oração é a oração perfeita.

A verdadeira oração é medida por seu peso, não por seu comprimento! A maior oração já feita está registrada em João 17, e leva cerca de seis minutos para ser lida em voz alta, e em tom de reverência. Não há muito comprimento nela, mas certamente há muitíssima profundidade e peso. (Charles Haddon Spurgeon)


Há 650 orações definidas registradas na Bíblia; porém, nenhuma delas pode igualar-se à “Oração Sacerdotal” de João 17. (Herbert Lockyer)

“Não orem para terem vidas fáceis. Orem para serem homens mais vigorosos. Não orem por tarefas que se igualem às suas forças. Orem por forças que se igualem às suas tarefas” (Phillips Brooks)

Abraão: Em Gênesis 18, lemos que Abraão intercedeu pela cidade de Sodoma.
Jesus: estava encarregado “do mundo inteiro” e deveria morrer para salvar os pecadores perdidos.

Moisés: intercedeu por toda uma nação, o povo de Israel (Êx 32), e até ofereceu-se para morrer para que eles fossem perdoados.
Jesus: Jesus morreu! E por causa de sua morte, todos aqueles que nEle creem são perdoados e salvos por toda eternidade.

Salomão: fez uma grande oração na dedicação do Templo ao Senhor.
Jesus: fez uma oração (Jo 17) que significa a criação de um templo espiritual, a Igreja (1 Pe 2.5).

Relacionamento com Deus (Jo 17:2,3)
Em Jo 17...aparece 7x a palavra “me/lhe deste” (2,6, 9,11,12,24)
Em Jo 17:3... “conhecer/saber” significa conhecimento de Deus. Aparece 1.486x na Bíblia. Toda escritura gira em torno de conhecer a Deus e a sua vontade.
Em Jo 17:3... “enviaste” aparece 6x nessa oração (3,8,18,21,23,25). O fato de Jesus ser enviado por Deus é mencionado 46x em João e apenas 3x no outros e evangelhos.
Em Jo 17:3... “verdadeiro” Ler: (2Cr 15:3; Jo 3:33; 8:26; 1Ts 1:9; 1Jo 5:20; Ap 6:10)

Relacionamento é correspondência; trato amistoso; convivência; relações íntimas com alguém; percepção intelectual; afeição; compromisso (Sl 25.14 e Nm 12.5-8).

Meditação e prática da Palavra de Deus (Jo 17:6....e guardaram a tua palavra)
Em Jo 17:6...Jesus expressa o seu amor 12 apóstolos; aos 70 discípulos; todos que viriam crer nele:
1- Eu manifestei teu nome e a tua glória a eles (Jo 17:6, 22, 23)
2- Eles são teus (Jo 17:6, 9)
3- Eles receberam e guardaram a tua palavra (Jo 17:6, 8)
4- Eles conhecem a Deus e crêem que Eu vim de Deus (Jo 17:7, 8, 25)
5- O mundo os odeia (Jo 17:14)
6- Eles não são do mundo como, assim como Eu não sou (Jo 17:14, 16)
7- Eu sou glorificados neles (Jo 17:10)
8- Tu os destes a mim (Jo 17:2,6,9,11,12,24)
9- Eu lhes dei vida eterna (Jo 17:2,3)
10- Nenhum se perdeu, a não ser Judas (Jo 17:12)

Jesus disse: “...que o homem que ouve as suas palavras e não as pratica é semelhante ao homem que constrói a sua casa sobre a areia...mas aquele que ouve e a pratica é semelhante aquele que constrói sobre uma rocha”.

Será que estamos dando esta importância a meditação e a pregação?
Será que em nossos cultos o tempo para a Palavra é suficiente e respeitado?

“Habite , ricamente em vós a Palavra de Cristo”. (Cl 3.16).
1- não é exagero ler demais a Bíblia, mas sim uma necessidade.
2- Ler a Bíblia, absorver a Bíblia, ingerir a Palavra é uma ordem de Deus para nós.
3- Sem a Palavra não há relacionamento com Deus.
4- Lendo a Bíblia encontramos o próprio Deus.
5- Com a leitura haverá quebrantamento, regozijo e emoções sensibilizadas pelo Espírito Santo.
6- Ela gera paz, poder, prosperidade, alegria saúde, força, vitória (Js 1.6-8, Pv 4.20-23).
7- A ordem de Deus para Josué: não desviar da Palavra para que fosse bem sucedido; falar constantemente, meditar e fazer o que a Lei ordenava para fazer prosperar o seu caminho.

Aplicação: O grande problema de muitos crentes é desprezar a Palavra, se empobrecendo espiritualmente e até sendo ponto de interrogação quanto a sua vida cristã. O desprezo pela Palavra abre um espaço enorme para Satanás atacar, agir em nossa vida. Qual é a sua brecha? Tem fraquejado? Ler a Palavra devagar, meditando, examinando (João 5:39), extraindo o seu ensino, anotando, descobrindo verdades ocultas para você. Isso significa alimentar-se da Palavra, relacionar-se com Ele.

Importância da PALAVRA: “Vós estais limpos pela palavra que vos tenho falado”(Jo 15:3). “Examinais as escrituras, porque vós cuidais de ter nela a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (Jo 5:39)

Toda as pessoas que nos cerca, que nos conhece, que convive conosco - pode não ler a Bíblia, mas, certamente, lê a nossa vida. Gostando do que leram em nós, poderão sentir desejo de ler, também, a Bíblia.

Uma vida que glorifica a Deus (Jo 17:4... Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer)
Jesus, falava como se já tivesse morrido, sepultado e ressuscitado.
Glorificar a Deus é ter um coração grato.

Nos dias de Paulo (1 Co 10:31-33) a regra era:
1- comer para a glória de Deus (v. 31)
2- beber para a glória de Deus (v. 31)
3- fazer tudo para a glória de Deus (v. 31)
4- não dar escândalo aos judeus (v. 32)
5- não dar escândalo aos gentios (v. 32)
6- não dar escândalo aos irmãos (v. 32)
7- procurar agradar a todos (v. 33)
8- procurar agradar a todos em tudo (v. 33)
9- não buscar o próprio proveito, mas, o dos outros (v. 33)
10- fazer tudo para que outros sejam salvos (v. 33)

Será que estamos tendo uma vida que glorifique a Deus?

Exemplo: Antigamente quando um crente ia abrir uma conta no mercadinho da esquina o dono ficava até feliz, pois, sabia que ali estava um cliente que ele poderia contar, mas hoje a situação se reverteu devido a inúmeros “cristãos” que fizeram muitas tolices e não cumpriram suas palavras. Hoje com certeza a resposta do dono do mercadinho será assim: “- Me desculpe mas tanto crente me deu prejuízo”. (exemplo: Farmácia do Novo Horizonte)

Perseverança (Jo 17:11,12)
Perseverança: persistência; constância; firmeza.
A vontade de Deus é que nenhum se perca (Jo 6:39)

A perseverança é a preocupação de Jesus. O fato de Ele orar por perseverança sugere que não é algo automático, e sim, que continuemos crendo em Jesus e guardando sua palavra.

1- A nossa salvação está em perseverar (Mt 10:22 e 24:13).
2- Ter nossas orações respondidas está em perseverar (Rm 12:12 e Lc 18:1 a 8).
3- Frutificar pela palavra em todas as áreas da nossa vida está em perseverar (Tg 1:25 e 2Pe 1:3 -11).

Alegria (Jo 17:13...para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos)

Paulo recomenda 2x no mesmo versículo para que sejamos “alegres” (Fp 4:4)
Paulo recomenda sejamos “alegres” sempre (1 Ts 5:16)
O mal que tem afligindo século é a depressão. Muitas pessoas (cristãos) sentem vontade de morrer e perdem a alegria da vida.
A alegria flui de Deus como um dos aspectos do fruto do Espírito (Sl 16.11; Rm 15.13; Gl 5.22).

Jesus ensinou que a plenitude da alegria está intimamente ligada à nossa permanência na sua Palavra, à obediência aos seus mandamentos (Jo 15.7,10,11).

A alegria, como deleite na presença de Deus e nas bênçãos da redenção, não pode ser destruída pela dor, pelo sofrimento, pela fraqueza nem por circunstâncias difíceis (Mt 5.12).

Livramento(Jo 17:15...Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno)

Sl 91:1... “habita” significa: assentar-se, estabelecer-se, permanecer, habitar, no sentido de fixar residência ou fazer valer os seus direitos e resistir aos invasores; tomar posse de um lugar e ali habitar. (ler Sl 31:20)

“NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO” - Aqueles que gostam do pecado, procuram os lugares de tentação. Mas aqueles que têm o espírito de Deus, sentem o horror do pecado e evitam esses lugares.

(curiosidade: Os piratas, nos tempos passados, esperavam os navios carregados de ouro) Se há uma alma, no tempestuoso mar desta vida, que tem a bordo as riquezas inescrutáveis de Deus, o Maligno está sempre espreitando para a atacar e levar esses tesouros.

Deus não tenta ninguém (Tg 1:13) – Deus nos prova!!!
O homem tenta a si próprio (Tg 1:14)
1Co 10:13... “tentação humana” .....2Co 1:8...Paulo afirma que foram agravados mais do que podiam suportar.

At 20:19...tentação dos judeus.
Lc 4:2...Jeus foi tentado pelo diabo.

Ele orou para que seus discípulos pudessem escapar da ira dos homens, para que fossem guardados do mal, de serem corrompidos pelo mundo.

Santidade (Jo 17:17...Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade, 19)
v.17...santifica-os (gr): separar de um uso profano para um uso sagrado.
v.19... “eu me separei para Deus a fim de fazer a vontade dele, mesmo na morte, para que os discípulos sejam beneficiados e santificados
Lv 11:44...aqui a santidade exigida consistia em separação em tudo que fosse profano, abominável, impuro. Deveriam viver uma vida moralmente irrepreensível.

Jesus orou a favor dos discípulos, para que não somente fossem guardados do mal, mas para que se tornassem bons.

A idéia principal de santidade é a separação dos modos ímpios do mundo e dedicação a Deus, por amor, para o seu serviço e adoração.

Sem santidade, ninguém poderá ser útil a Deus (2 Tm 2.20,21).
Sem santidade, ninguém terá intimidade nem comunhão com Deus (Sl 15.1,2).
Sem santidade, ninguém verá o Senhor.

Unidade (Jo 17:21,22)
v. 21... “para que todos sejam um” esse pedido é feito nos (v. 11, 21, 22)

A Igreja é um corpo não pode viver em desunião. No Salmo 133 vemos isto claramente, no original a união que se refere o salmista é uma união como se andássemos de mão dada.

Intentar criar uma união artificial por meio de reuniões, conferências ou organização não funciona. Precisamos de uma união espiritual de coração, propósito, mente e vontade.

Frutificação espiritual (Jo 15:5)
Jo 15:5...Jesus é a videira e os crentes são os ramos. Portanto uma arvore não pode dar frutos diferentes.
Jo 15:4...é impossível estar ligado na videira e não frutos.

Fomos chamados para dar frutos. Assim como a vara só tem vida enquanto a vida da videira flui na vara, o crente tem a vida de Cristo somente enquanto esta vida flui nele.

1- conservar a Palavra de Deus continuamente em nosso coração e mente.
2- cultivar o hábito da comunhão constante e profunda com Jesus.
3- obedecer aos seus mandamentos e permanecer no seu amor e amar uns aos outros.
4- conservar nossa vida limpa, resistir o pecado.

A Importância da Oração na Vida do Crente

INTRODUÇÃO
Importância: Qualidade do que é importante. Destaque em uma escala comparativa; valor, mérito, interesse.

O problema não é que não saibamos orar, mas que nossas circunstâncias são tais que não sabemos pelo que orar.
Orar nem sempre é gratificante para a natureza humana, para a carne.
Há coisas que nos dão mais prazer do que orar. Mas a oração é um dever.
A natureza humana não é propensa à oração.

Uma das coisas que mais incomoda a Satanás é ver um homem ajoelhado em seu quarto, buscando a Deus em oração e súplica. Paulo disse: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças” (Fp 4:6).

Adoniram Judson costumava passar muito tempo orando de madrugada e de noite. Diz-se que gozava da mais íntima comunhão com Deus enquanto caminhava apressadamente. Os filhos, ao ouvirem seus passos firmes e resolutos dentro do quarto, sabiam que seu pai estava levando suas orações ao trono da graça. Seu conselho era: “Planeja os teus negócios se for possível, para passares duas a três horas, todos os dias, não só em adoração a Deus, mas orando em secreto” (Heróis da Fé).

Certa vez Martinho Lutero tinha que comparecer a uma grande reunião convocada pelo imperador Carlos V. Essa reunião deu-se na cidade de Worms, na Alemanha, em 1521. O motivo da Assembléia eram os escritos de Martinho Lutero. As pessoas estavam interessadas em conhecer aquele homem, que havia se levantado contra os ensinamentos da Igreja Católica. “(...) sabendo que tinha de comparecer perante uma das mais imponentes assembléias de autoridades religiosas e civis de todos os tempos, Lutero passou a noite anterior em vigília. Prostrado com o rosto em terra, lutou com Deus, chorando e suplicando. Um dos seus amigos ouviu-o orar assim: ‘Oh, Deus todo-poderoso! A carne é fraca, o diabo é forte! Ah, Deus, meu Deus; que perto de mim estejas contra a razão e a sabedoria do mundo! Fá-lo, pois somente tu o podes fazer. Não é a minha causa, mas sim a tua. Que tenho eu com os grandes da terra? É a tua causa, Senhor, a tua justa e eterna causa. Salva-me, ó Deus fiel! Somente em ti confio, ó Deus! Meu Deus... Vem, estou pronto a dar, como cordeiro, a minha vida. O mundo não conseguirá prender a minha consciência, ainda que esteja cheio de demônios, e se o meu corpo tem de ser destruído, a minha alma te pertence e estará contigo eternamente(...).” (livro Heróis da Fé)

Naquela noite, durante aquela vigília de oração, Lutero venceu a guerra contra os seus inimigos. Por causa daquela noite em oração, no dia seguinte Lutero conseguiu permanecer firme na fé, desmascarando os enganos que cegavam a igreja do seu tempo. Hoje, se nós podemos experimentar a nossa liberdade em Cristo, devemos, em grande parte, ao tempo de oração que Martinho Lutero dedicou a Deus naquele ano de 1521. Lutero venceu a sua mais difícil batalha através da oração. Era comum que Lutero, quando tinha muitas tarefas para executar num determinado dia, orar uma hora a mais, além do tempo normal que costumava orar diariamente.

Oração: Segundo o Dicionário Teológico de Claudionor Corrêa de Andrade, oração é uma “prece dirigida pelo homem ao seu Criador.

Ação de graças: agradecimento; gratidão à Deus pelo que Ele tem feito por nós. A ingratidão é um inimigo sutil da alma, que conduz ao egoísmo (Rm 1.21; Sl 30.12; 69.30; 116.17).

Louvor e adoração: Deus, deve ser louvado e adorado em nossas orações. Nossas orações não devem ser frias e decoradas. Ao orarmos, deve brotar de nossos corações uma adoração profunda e sincera como acontecia com o salmista Davi (Sl 9.1,2; 18.1-3; 92,1-5; 145.1-3).

Intercessão: “encontrar-se” / “pleitear” / “interceder diante dele” / “apelar a” / “fazer intercessão” / “orar” (aparece 46 vezes no AT). Resume-se no ato de pedir a Deus em favor de outrem. Ao orarmos, não devemos chegar primeiro com aquela “lista” enorme de pedidos pessoais, devemos pedir pelas outras pessoas também, pois isto demonstra amor e misericórdia diante de Deus. Lembremo-nos, que “o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía.” (Jó 42.10).

Súplica: é o ato de fazer humildes e intensos rogos pedindo o favor especial de Deus (I Rs 8.33,34; Sl 30.8).

Petição: As petições são os nossos pedidos pessoais, que podem ser os mais variados possíveis, é a nossa “lista” de necessidades, como citamos acima (Mt 6.32; Sl 40.17; 107.41; Fp 4.19).

ORAÇÃO & TEMPO
O maior inimigo da oração é o tempo. Não o tempo que sobra, o tempo jogado fora, mas o tempo com qualidade, tempo para contemplação meditação e reflexão. Sem pressa, sem interrupção.

Vida particular: Reuniões, almoços, telefonemas, e-mail, viagens de negócios, convenções, televisão, internet, jornais, revistas, trocar as crianças, buscá-las na escola, levá-las ao médico, limpar a casa, cuidar do jantar, fazer compras, ir banco, levar o gato ao veterinário, lavar o cachorro, etc... Quantos que, enquanto a igreja está reunida, vão aos clubes e outros locais de duvidoso lazer. Mas a perda de tempo é evidente na vida de muitos que se dizem cristãos.

Na igreja: Aconselhamentos, reuniões na igreja, visitas a doentes, enterros, casamentos, festas, organizações, preparar o sermão, preparar a lição da EBD, etc...

Conselho: Seja você um executivo, uma dona-de-casa ou um pastor, você provavelmente sente a pressão do tempo em seu dia-a-dia e vive correndo contra o relógio. Se este for seu caso, talvez seja a hora de você buscar o importante e adiar o urgente, pois o relacionamento com Deus exige tempo. Tempo para orar e para ouvir. Tempo sem pressa e sem interrupção. A oração e o tempo com Deus são essenciais para nossa vida. É fundamental diminuirmos o ritmo e encontrarmos tempo para estar com Deus quando nos vemos atropelados por nossas atividades diárias. Afinal, somos ocupados demais para deixar de orar!!! Desde o nascimento aprendemos as regras da autoconfiança enquanto nos esforçamos e batalhamos para ganhar auto-suficiência. A oração vai contra estes valores profundamente estabelecidos. É um atentado à autonomia humana, uma ofensa à independência do viver. Para as pessoas que vivem apressadas, determinadas a vencer por si mesmas, orar é uma interrupção desagradável. A oração não faz parte de nossa orgulhosa natureza humana.

A ORAÇÃO ESTREITA A COMUNHÃO COM DEUS
Andar ansioso por qualquer motivo parece ser um mal desses dias atribulados. O que Deus realmente reprova é a ansiedade ou a preocupação angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé. O melhor remédio para a preocupação é a oração. Nessa estreita comunhão, recebemos misericórdia, graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16). Sem oração não há comunhão com Deus.

A oração nos faz entender que Deus existe, é um ser real que pode e quer ouvir-nos.

Orar é falar com o Senhor, expondo nossa gratidão, adoração, necessidades e buscando socorro na hora da angústia (Sl 4:1; 46:1).

ORAÇÃO COM AÇÃO DE GRAÇAS
Devemos agradecer a Deus não apenas pelas respostas às nossas orações, mas também pelas orações que ainda não obtiveram resposta.“Em tudo dai graças...”(1Ts 5:18). A ingratidão é uma qualidade que não pode existir no servo de Deus, pois é uma demonstração de falta de reconhecimento da soberania de Deus nas nossas vidas, uma verdadeira expressão de rebeldia e de insubmissão por parte do homem em relação ao seu Criador e Senhor. A ingratidão é a expressão do egoísmo, da prevalência do “eu” na vida do ser humano. Assim, tudo que acontece na vida do ingrato é vista por ele como resultado do seu merecimento pela ingratidão.

JESUS DESTACA O VALOR DA ORAÇÃO

Exemplo de Jesus
- começava o dia com oração (Mc 1:35 )
- orava ao entardecer (Mc 6: 46,47)
- foi com oração que começou sua vida de trabalho (Lc 3:21)
- costumava passar a noite em oração (Lc 6:12)
- orava com seus discípulos (Lc 9:28)
- orava no Getsêmane (Mt 26:36)
- orava com seus seguidores (Lc 22:32)
- orou na cruz (Lc 23:34)
- chamou a atenção para o poder da oração (Mt 26:53)
- deixou a oração modelo conhecida como Pai Nosso (Mt 6:9-13

Lc 11.5-8 (curiosa parábola): Uma pessoa vai à casa do amigo, à meia-noite, pedir três pães emprestados. Jesus está querendo ensinar dois fatores. Primeiro, acreditar que o amigo era o meio para a solução do problema, que tinha os pães e que iria atendê-lo; segundo, ser persistente, perseverante, fazendo constranger o coração do benfeitor, como conclui o verso 8: se o amigo não se levantar para atender, levando em conta a amizade, o fará por causa da importunação, atendendo prontamente.

Paulo... não se cansava de orar e de pedir oração em favor da obra do Senhor. Com cerca de 65 anos de idade, com mais de 30 anos de Ministério, preso em Roma(Cl 4:3) (também esteve preso 2 anos em Cesaréia), sem salário fixo, sem plano de saúde, morando numa casa alugada(At 28:30), aguardando julgamento, e sabendo que o juiz seria o Imperador Nero, Paulo tinha muitos motivos para pedir orações. Porém, ele pediu apenas por um problema: “para que possa cumprir sua Missão de Pregar o Evangelho”(Ef 6:18-20).

Pedro... Em At 12:1-17, foi registrado que Herodes exercia uma forte perseguição contra os cristãos e mandou prender Pedro, que ficou sendo vigiado por 16 soldados. A Igreja orava continuamente. O que me impressiona nessa história é que, antes mesmo de a oração cessar, a resposta foi enviada. Pedro retornou são e salvo.

O ESPIRITO SANTO É INTERCESSOR
O E.S. que em nós habita nos auxilia em nossas orações, fazendo-nos pedir o que convém, capacitando-nos a rogar de acordo com a vontade de Deus. A oração eficaz é aquela que tem o E.S. como seu autor. Sem o auxílio do Espírito jamais oraríamos como convém.

O ESPIRITO SANTO NOS SOCORRE NA ORAÇÃO
O ES nos fortalece em nosso estado de fraqueza, do que somos constantemente conscientes. Ele intercede no íntimo do crente, na terra. Muitas vezes, a situação é tão desesperadora que o crente perde-se em palavras desconexas. É nesse momento que o nosso Ajudador entra com ‘gemidos’, intercedendo juntamente com os gemidos que procedem do coração do crente. Os desejos e anseios espirituais dos crentes têm sua origem no Espírito Santo, que habita em nosso coração. O ES suspira, geme e sofre dentro de nós, ansiando pelo dia final da redenção (Rm 8.23-25).

O ESPIRITO SANTO HABITA NO CRENTE
Se nosso corpo é templo do ES, o mesmo nunca deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a Deus em nosso corpo.

Em primeiro lugar, o Espírito Santo vindo habitar no crente, faz com que ele inicie um contínuo processo de santificação. A cada dia, o Espírito Santo faz-nos viver segundo a vontade de Deus, não mais segundo a nossa própria vontade. O velho homem seja crucificado (Gl 2:20). Não andamos mais segundo a carne, ou seja, segundo estes desejos de nossa natureza pecaminosa, evitando praticar a iniqüidade e o mal. Isto só é possível porque passamos a nos inclinar para as coisas do espírito, a fim de agradar a Deus (Rm 8:5-13). “A perseverança na oração permite-nos a mantermos uma vida de Santidade” (padre disse isso).

Em segundo lugar, faz com que desejemos, cada vez, que o nome de Jesus cresça em nós e que nós diminuamos (João 3:30). O E.S. tem como finalidade a glorificação do nome de Jesus (João 16:14) e, se nós permitimos que Ele habite em nós, consequentemente, também glorificamos a Jesus(Mt 5:16). Não sejamos, portanto, egoístas.

Em terceiro lugar, traz-nos a garantia e a certeza da nossa salvação. E.S. testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E.S. dá testemunho de nossa comunhão com Ele.

REVERENTEMENTE
 A reverência para com Deus é um princípio bíblico (SI 96.9; 132.7; Mt 4.10; 1 Tm 1.17). Devemos levar em consideração a reverência não somente na oração, mas também no servir a Deus (Ec 3:14; Hb 12.28,29). Os anjos velam o rosto em Sua presença. Os querubins e os serafins aproximam-se de Seu trono com solene reverência(Is 6:2-3).

Em 2Cr 6:13 a postura de Salomão ao orar ao Senhor, quando da dedicação do Templo. Ajoelhado e de forma referente proferiu uma das mais lindas orações que temos na Bíblia(6:14-42), a qual Deus respondeu imediatamente (2Cr 7:1).

“Para o crente humilde, a casa de Deus na Terra é como que a porta do Céu… Se os crentes, ao entrarem na casa de oração, o fizessem com a devida reverência, lembrando-se de que se acham ali na presença do Senhor, seu silêncio redundaria num testemunho eloqüente. Os cochichos, risos e conversas, que se poderiam admitir em qualquer outro lugar, não devem ser sancionados na casa em que Deus é adorado”. (Ec 5:1-3)

HONESTAMENTE
Honestidade é uma característica de uma pessoa que é decente, que é honrado, que é moralmente irrepreensível. Ser um cidadão honesto significa ser uma pessoa confiável, que tem zelo pelo seu nome e pela sua palavra.

“Andemos honestamente, como de dia, não em glutonaria, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e invejas”(Rm 13:13).

Para a Bíblia um bom nome é considerado algo muito precioso – “Mais, digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas...”(Pv 22:1). Ser honesto, contudo, está no rol das virtudes necessárias para alguém que “deseja o episcopado” - “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar”(1Tm 3:2).

Na Igreja Primitiva os cristãos eram ensinados a andar em honestidade. O Apóstolo Pedro ensinava: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma, tendo o vosso viver honesto entre os gentios...”(1Pe 2:11-12).

O cristão que vive em honestidade é incapaz de mentir, de enganar, de prometer e não cumprir, pois, ele tem zelo pela sua palavra.

Paulo diz: “Pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens” (1Co 8:21). “A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens”(Rm 12:17).

É preciso viver em honestidade e desta atitude depende as respostas de nossas orações (1Jo 3:19-22; Jo 15:7; 8:37). A honestidade diante de Deus é crucial. Quantos casamentos em que o divórcio foi trocado pela oração. Ou, se pediram oração, não foram honestos. Freqüentemente, as pessoas não pedem ajuda porque ficam envergonhadas em admitir que precisam disso ou não querem incomodar ninguém com seus problemas.

A Oração em o Novo Testamento

Introdução

O que é uma oração sábia?....aquela que chega ao trono de Deus e Ele ouve!

Qual o segredo de receber o que pedimos?...“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” ( Jo 15.7). “Estar” (gr – meno) significa “permanecer” (num determinado lugar, estado ou relacionamento), ou seja, uma união; uma unidade; uma amizade; uma comunhão; uma sociedade; estar entrelaçados um no outro (nós e Deus).

Jesus volta ao céu
Lucas disse: ‘todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao dia em que… foi elevado às alturas’ At 1.1-2. A ascensão, de certo modo, foi a restauração da glória que o Filho tinha antes da encarnação. Exaltado à destra do Pai, Jesus exerce Seu ministério celestial. O Senhor, intercede por seu povo (Rm 8.34; Hb 7.25). Envia E.S. constantemente para enriquecer seu povo (Jo 16.7-14; At 2.33).

Algumas Orações de Jesus
- por ocasião do batismo nas águas (Lc. 3.21,22),
- antes de escolher seus discípulos (Lc. 6.12,13),
- pelas criancinhas que lhe cercavam (Mt. 19.13-15),
- em favor de Pedro (Lc. 22.32),
- diante do túmulo de Lázaro (Jo. 11.41,42),
- pelos cristãos de todos os tempos (Jo. 17),
- antes de ser crucificado, no Getsêmane (Mt. 26.39-44),
- na cruz (Mc. 15.34; Mt. 27.46).

Oração do PAI NOSSO (Mt 6:9-13)

“Portanto, vós orareis assim”...é recomendável repetir a oração do Pai Nosso, é muito mais importante que, quando orarmos, nos deixemos guiar pelos princípios providos por nosso Senhor nessa e em outras orações. A palavra “assim” (gr-houtos) significa “desta maneira”.

“Pai nosso”...somos filhos; um Pai amoroso; Deus é o nosso Pai, “o Pai das misericórdias” (2 Co 1.3); “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o senhor se compadece daqueles que o temem” (Sl 103.13);

“que estás nos céus”...implica no reconhecimento de sua superioridade; soberano.

“Santificado seja o teu nome”...o primeiro de uma lista de petições e significa “tornar santo”, “tratar como santo”, “conservar em reverência”, “honrar altamente”, “devemos ser santo como Ele é santo”. Essa petição será finalmente respondida quando o próprio Deus santificar o seu nome sobre todos os habitantes da Terra, no seu Reino vindouro (Ez 36.22,23).

“Venha o teu reino”... estamos orando por aquela consumação final dos eventos temporais, quando, conforme se lê em Ap11.15, “os remos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre”.

“seja feita a tua vontade”...requer completa submissão. Jesus teve de submeter-se à vontade do Pai (Hb 5.7-9). A submissão é o elemento básico da oração, pois onde houver submissão sem reservas, não haverá impedimentos à resposta de Deus.

“O pão nosso de cada dia nos dá hoje”...significa “supre nossas necessidades diárias”, é um reconhecimento de nossa dependência de Deus. Mas orar dessa maneira não invalida ou suprime a necessidade do esforço humano (Gn 3.19; 1 Tm 5.8).

“Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”...Lucas usa a palavra “pecados” (Lc 11.4) em lugar de “dívidas”. Quando nos arrependemos e oramos pelo cancelamento de nossas dívidas, é como se estivéssemos preenchendo uma requisição para que elas sejam apagadas dos anais divinos.

“Não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal”...aplica-se ao futuro imediato. Uma pessoa arrependida de fato preocupa-se não somente em ter um passado limpo, mas também em permanecer justa após o perdão e a purificação recebidos O crente precisa libertar-se da penalidade do pecado como também do poder do pecado. “tentação”...significar “prova” (teste) ou “incitação para praticar o erro”.

“Porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém”...Tudo pertence a Deus! Todas as nossas petições devem ser expressas nessa consciência, se é que pretendemos obter alguma resposta. Cada pedido deve ser feito na confiança de que a resposta, uma vez dispensada a nós, trará glória a Deus e somente a Deus.

A primeira reunião de oração
Os discípulos sabiam muito bem que o tempo de ficar em Jerusalém (Lc 24.49) e esperar (At 1.4) deveria ser preenchido com oração.

“Ficar” (gr-katbizo) significa “sentar-se”, “estabelecer-se”, “permanecer”. E entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos (At 1.13,14).

“E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados” (At 2.2). O vento, símbolo do Espírito Santo para qualquer judeu conhecedor dos fatos. “E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles” (At 2.3). O fogo também é um símbolo prontamente reconhecido da presença divina na comunidade judaica (Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39).

As lições que aqui aprendemos são importantes:
1- a oração é a principal chave para o derramamento do Espírito Santo;
2- orações longas podem ser necessárias para produzir união entre os membros do corpo de Cristo; e
3- a oração sempre será a introdução de poderosas manifestações do poder de Deus.

* Foi durante a primeira longa reunião de oração da Igreja que houve a substituição de Judas, tarefa que representou uma grave questão de liderança (At 1.15-26). Parece que os apóstolos estavam seguindo o desejo do próprio Senhor Jesus, quando concluíram que seu número deveria ser 12.

* Davi havia dito sobre Judas (Sl 69:25-28)

Pela narrativa de At 2.5-12, talvez esse local ficasse próximo aos átrios do templo onde as multidões de judeus visitantes estavam reunidos. Esta pode ter sido a mesma sala onde eles tinham celebrado a Páscoa e onde Jesus havia instituído a Ceia do Senhor (Mc 14.15), ou era uma sala na casa de Maria, a tia de Barnabé (Cl 4.10) onde os cristãos se reuniam (At 12.12).

Concretamente poderíamos afirmar que esta ocasião foi inaugurado o Circulo de Oração.

*Cenáculo: normalmente ficava acima do chão, no primeiro andar de um edifício. A maior parte das casas na época tinha um aposento no teto, com escadas pelo lado de fora (2Rs 1:2; 23:12). Geralmente era bem mobiliado e com vários tapetes, se fosse de um rico. Alguns afirmam que o cenáculo ficava na rica casa de João Marcos, na área do templo, onde ocorreu a descida do E.S. e que se tornou o local de reunião da Igreja Primitiva.

*At 2:41...o texto não diz qtos foram batizados, nem por quem, nem qtos fizeram o batismo, nem qto tempo durou para batizar 3 mil

*At 2:42...4coisas em que eles perseveravam

1- no ensino dos apóstolos Mt 28:20
2- na comunhão 1Jo 1:1-7
3- na ceia do Senhor
4- nas orações Mt 7:7-11; 21:22; Mc11:22-24; Jô 15:7,16; Ef 6:18

*At2:43...grande temor se abateu sobre todos em Jerusalém. Durante várias semanas, eles haviam visto grandes milagres e os testemunhavam diariamente, pelo que havia confusão e temor sobre todo o povo.

Oração ante a perseguição
Pedro e João foram instrumentos usados p/ curar um homem que desde o nascimento era aleijado e incapaz de andar (At 3). Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por dezesseis soldados. Eles oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida (At 12.5-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (At 1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2).
*A intenção de Deus é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante (Mt 21.13). As igrejas devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença E.S.

Exemplo da Resposta à Oração de Cornélio
Cornélio, centurião romano, era uma pessoa desse tipo. Provavelmente, ele era o que os judeus da época considerariam como um “simpático incircunciso” forasteiro, ou quase um prosélito. Os rabinos do período medieval às vezes chamavam esses estrangeiros devotos de “prosélitos de portão”, pois postavam-se no portão do Judaísmo, mas não entravam definitivamente para se tornar prosélitos ou convertidos plenos. Cornélio era homem que tinha “bom testemunho de toda a nação dos judeus” (At 10.22), apesar de ser gentio. Os judeus pensavam que os gentios dificilmente teriam o mesmo acesso que eles a Deus. Mas com Deus não há favoritismos (At 10.34).

Cornélio era:
1- era um homem devoto piedoso e temente a Deus;
2- não somente tinha fé no verdadeiro Deus, mas também queria agradá-lo e receber a salvação;
3- zelava por sua casa e compartilhava o que sabia de Deus com seus familiares;
4- era generoso com os pobres; e
5- orava regularmente a Deus.

* Cornélio, pois, recebeu sua resposta de uma maneira extraordinária, envolvendo tanto um anjo (At 10.3) quanto um homem, Pedro (At 10.5,6). Mas se Cornélio não tivesse orado, a porta do evangelho para os gentios teria permanecido fechada por mais algum tempo, embora não de forma permanente, pois Deus prometera abençoar todos os povos da Terra (Gn 12.3; 18.18; 22.18; 26.4; 28.14; Gl 3.8). Orar de modo específico, dentro da vontade de Deus, resulta em respostas específicas.

As revelações do Senhor
Paulo enfrentou resistências ao seu ministério nas igrejas recém-fundadas. Os falsos apóstolos de Corinto, por exemplo, entendiam que feitos espetaculares, sinais e poderes miraculosos eram credenciais indispensáveis ao apostolado.

Paulo
- uma vida transformada da parte dos coríntios (2Co 3.1-3),
- um ministério irrepreensível da parte de Paulo (2Co 6.3-10;7.3;11.7-11),
- seu grande amor pelas igrejas (6.11-12;7.3;11.7-11),
- e seu sofrimento sacrifical (2Co 6.3-10;11.23-33).
- suas experiências de sofrimento (2Co 11.23-29 ),
- não era exaltado, e a cruz era o tema de suas pregações (2Co 11.30).

Visões/Revelações de Paulo
1- a primeira no caminho de damasco (At 22.6-11).
2- um varão da Macedônia pedindo ajuda (At 16.9,10).
3- o evangelho pregado na Galácia (Gl 1.11,12 ),
4- bem como os mistérios que Paulo fala em Ef 3.3-5 e 1Co 2.9,10; 1Ts 4.15-17.

O zelo de Paulo pela ordem na Igreja
Paulo chama a Igreja de coluna, ou seja, O SUPORTE, aquilo que deve sustentar a Verdade. As igrejas verdadeiras são as depositárias autênticas desses ensinamentos preciosos, e devem sustentá-los com toda firmeza; 2Co 11:2, Paulo confessa ser “zeloso” em relação à igreja em Corinto.

A muitos têm faltado este “zelo de Deus” em os nossos dias. Muitos têm se calado, deixando de ensinar a Palavra de Deus, exortar ou admoestar o povo do Senhor. Calam-se e permitem um sem-número de inovações, modismos e desvios espirituais, porque trocaram o “zelo de Deus” pelo amor do dinheiro, pela posição social, pelas vantagens passageiras desta vida. Paulo, porém, não era assim, mas tinha plena consciência de seu dever para com Deus e para com a Igreja, sabendo que tinha de apresentar a Deus uma virgem pura e imaculada.

Em determinadas situações, o líder deve ter um caráter firme para tomar decisões que nem sempre são simpáticos, mas necessárias. Paulo disciplinou o crente coríntio que tinha relações sexuais com mulher de seu pai(1Co 5); Paulo chamou a atenção de Pedro quando este dissimulava suas atitudes entre os crentes de Antioquia( Gl 2:11-14).
Paulo repreendeu Elimas, o feiticeiro que tentava desviar o procônsul Sérgio Paulo(At 13:6-12).
Paulo demonstrou grande zelo pela ordem da igreja de Creta, cujo pastor era Tito(vide Tt 1:5-11).
Tito deveria ser enérgico com os que perturbavam o bom andamento do trabalho.
Os insubordinados e inconseqüentes teriam de ser severamente admoestados (Tt 1.10-14).

Paulo e a oração
*1 Ts 3:10...(supramos - gr) significa arranjar; providenciar
*1 Co1:11...(mercê) significa que Paulo estava falando de livramento da morte(v10)

Todas as suas epístolas, exceto Gálatas e Tito, tem uma expressão de ação de graças ou bênção de Deus logo de início, ou pouco depois da saudação. Paulo acreditava que toda oração deve incluir ação de graças (Fp 4.6; Cl 4.2), pois as ações de graças (eucharistia) faziam com que a glória ascendesse a Deus pela graça (charis) que havia descido sobre nós em Jesus Cristo (2 Co 1.11). O ensino geral de Paulo sobre a oração foi muito bem resumido em 1 Tm 2.1-9.

Paulo orava com os irmãos (At 16.13); com os anciãos (At 20.36); com um grupo de discípulos em Tiro (At 21.5); rogava que outros irmãos orassem por ele (2Co 1:11); (Cl 4.3); (1Ts 5:25); (2Ts 3:1).

Orava pela igreja de Colossos....mesmo estando na prisão(Cl 4:3): “Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual”(Cl 1:9). (falsos profetas, mestres, pastores).

O crescimento da obra de Deus

*Lc 10:2...(rogai) significa querer ou ver a necessidade e então torná-la conhecida; suplicar até que ela seja completamente sanada.. Jesus admoesta a todos os crentes a estarem sempre conscientes de que os perdidos têm uma alma eterna, de valor incalculável, e que terão que passar a eternidade no céu ou no inferno, e que muitos poderão ser salvos se alguém tão somente lhes anunciar o evangelho.

crescimento quantitativo: muitas igrejas locais assumiram uma postura totalmente irresponsável no evangelismo, onde o que importa é o maior número de pessoas. Devemos lutar para que vidas sejam transformadas, para que haja verdadeiras e genuínas conversões, pois sabemos que o mundo inteiro não vale sequer uma alma que alcança a redenção (Sl 49:6-8).

Outras necessidades
O principal objetivo da oração é o de conhecer a Deus e alcançar intimidade com Ele. Nós, muitas vezes oramos somente com a intenção de notificar a Deus a respeito das necessidades dos outros. É bom ressaltar que a maior necessidade do homem é espiritual e não material.

A oração dos líderes

*1 Tm2:1...vems 4 obrigações do crente (conf.
1- deprecações...1Tm2:1 (pedido insistente)
2- orações...
3- intercessões...Rm 8:26,27,34; Hb 7:25; Is 53:12

(lt) (intercessionem) significa “suplica em favor de outrem”; “sofrer com os que sofrem”; “chorar com os que choram”; “ficar entre”, “apelar em favor de alguém”.

Intercessão: È aquela oração secreta, no quarto, com a porta fechada. O intercessor dificilmente é visto por alguém. Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de Deus. É uma oração para que a vontade de Deus seja feita na vida de outros.

4- ações de graças
Quem está na liderança da Igreja deve dedicar-se constantemente à oração. Os apóstolos tinham a convicção de que a oração era uma ocupação de máxima importância dos dirigentes cristãos. Note as freqüentes referências à oração em Atos (ver 1.14,24; 2.42; 4.24-31; 6.4,6; 9.40; 10.2,4,9,31; 11.5; 12.5; 13.3; 14.23; 16.25; 22.17; 28.8).

Oração no Antigo Testamento

INTRODUÇÃO

A palavra oração aparece cerca de 80 vezes no AT.

A oração é um dever de todo cristão que deve orar sempre e nunca desfalecer (Lc 18.1).

A oração não é algo formal, para atrair a atenção dos homens, como faziam os fariseus, e por isso foram condenados (Mt 6.5). Eles estavam acostumados a orar formalmente 18 vezes no dia, segundo as leis herdadas dos seus antepassados e observavam com rigor pontual os horários destinados à oração, onde quer que estivessem.

No início com Adão e Eva no jardim do Éden, a oração era a de uma simples conversa com DEUS.

A partir de Abraão, a oração era é um diálogo com base no que DEUS disse e no que Ele prometeu, é a reivindicação de suas promessas.

Na vida de Jacó, aprendemos que a oração requer uma consciência de nosso desamparo humano.

A partir de Moisés a oração é feita na dependência dos recursos de DEUS e não em nossos próprios recursos.

Na vida de Jabez a oração é como um parágrafo de um jornal sobre os problemas comuns da nossa vida.

Através da oração de Ana, Deus traz à existência o primeiro dos profetas de Israel, um homem que seria o guia espiritual e mentor dos dois primeiros grandes reis de Israel (1Sm1-2).

No Período Patriarcal: Consistia em invocar/sacrificar/voto o nome do SENHOR: Sete Gn 4:26; Abraão Gn12:8, 13:4; Abimeleque Gn21:33; Isaque Gn26:25; Jacó Gn 28:20-22; Jó 42:10

A oração durante o êxodo de Israel

O êxodo de Israel foi marcado por vários acontecimentos sobrenaturais, a maioria motivada pelas orações durante 430 anos no Egito (Ex 12:40,41), tendo ficado a maior parte do tempo na escravidão.

A gratidão de Israel a Deus

Devemos manifestar atitudes em louvor e adoração com temor e tremor, pelo que Ele é, e não apenas pelo que Ele faz.

Deus luta em prol dos seus, à medida que estes andam pela fé e em obediência à sua Palavra (Ne 4:20; Sl 35:1).

Vendo o pavoroso juízo que Deus executou contra o exército egípcio, ‘Então, cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR…’ (Ex 15:1-19). Este cântico celebrou a vitória de Deus no mar Vermelho contra o poder do Egito. É um hino de louvor e ações de graças a Deus por sua majestade, por seu poderio nas batalhas e pela sua fidelidade ao seu povo. O livramento dos israelitas das mãos dos egípcios prefigura e profetiza a vitória do povo de Deus sobre Satanás e o anticristo nos últimos dias; daí, um dos cânticos dos redimidos ser chamado o ‘cântico de Moisés’ (Ap 15.3).

O esquecimento e a ingratidão de Israel

Após três dias de viagem (Nm 10.33), o povo começou a murmurar e a queixar-se porque as condições não eram excelentes. Por causa da murmuração atraíram assim, contra eles, a ira e o juízo divinos.

Vulgo: ‘vulgo’ em nosso meio (Nm 11.4). O termo ‘vulgo’ refere-se aos não-israelitas que se juntaram ao povo de Israel, no êxodo (Êx 12.38). Influenciaram Israel a rebelar-se contra Deus e a desejar os ilusórios prazeres do Egito.

Paulo argumenta que, assim como Deus não tolerou a idolatria, pecado e imoralidade de Israel, assim também Ele não tolerará o pecado dos crentes. Paulo adverte aos coríntios que se eles forem infiéis a Deus como Israel (1Co 10.7-10), eles também serão julgados e não entrarão na pátria celeste prometida.

A oração como fator decisivo no ministério Profético

1- A oração deve proceder do conhecimento de uma necessidade especifica (Ne 1:1-4). Muitas de nossas orações são vagas, vazias. São apenas pedidos a Deus que abençoe a alguém ou a nós mesmos. Quando oramos por alguém geralmente não procuramos saber a real situação e necessidade da pessoa. Quando quisermos orar por alguém devemos entender que devemos nos concentrar numa luta por aquela pessoa. A oração é uma guerra. O relato de Hanani era um relato preocupante. E o conhecimento das condições daquelas pessoas leva Neemias a orar. Ele passa dias orando e jejuando. Ele não soltou apenas algumas palavras. Ele lutou em oração.

2- A oração deve ser fruto de reverência a Deus (Ne 1:5). Neemias começa sua oração exaltando ao Senhor: “Ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e terrível...”. Ele focaliza sua oração sobre a grandeza daquele de quem se aproxima. Ele está diante da majestade do Senhor, reconhece e declara isso. Quanto mais ele declara a grandeza do Senhor, menor se torna seu problema.

3- A oração deve ser fruto de um coração arrependido (Ne 1:6-7). Neemias reconhece que é um pecador. Ele não está ali para fazer nem uma exigência a Deus. Ele não diz que tem algum direito. Ele não está em uma posição de colocar Deus contra a parede. Ele se confessa um pecador.

4- A oração deve se basear numa aliança com Deus (Ne 1:8-9). Muitas de nossas orações são ocasionais, descompromissadas. A oração de Neemias demonstra que ele conhecia as promessas do Senhor, ele conhecia a Palavra de Deus. Demonstra também como a Palavra controlava sua vida.

5- A oração deve também louvar a Deus (Ne 1:10). Muitas pessoas oram, mas só pedem. Pedir é muito importante, mas não esqueça de agradecer a Deus, reconhecendo que ele tem agido na sua vida.

6- A oração deve ser perseverante (Ne 1:11). Suas palavras finais neste texto revelam que ele seguirá orando. Na continuação do texto chegamos à conclusão que ele orou quatro meses até que a resposta viesse. Ele poderia orar uma ou duas vezes e depois deixar tudo como estava, mas ele continuou orando. Muitas vezes começamos a orar e depois não perseveramos, mas Jesus nos ensinou através da parábola do amigo importuno (Lc 11:5-8) que a oração deve ser perseverante.

Profetas: Os profetas se levantaram em momentos de crise social, e eles surgem em grupos:

1- Uma congregação de profetas nos dias de Samuel (1Sm 19:20)

2- Os filhos dos profetas em Betel nos dias de Eliseu (2Rs 2:3)

3- Os filhos dos profetas em Gilgal nos dias de Eliseu (2Rs 4:38)

4- Eram sustentados por esmolas e doações (2 Rs 4:8,42)

5- Cantavam, soltavam gritos e lamentações (1Sm 10.6-9; Mq 1.8)

6- Chegavam até a cair por terra, prostrados ou desmaiados (1Sm 19.24; Dn 8.18, 27).

7- No AT, houve uma classe de profetas profissionais, que só pensavam no crescimento do reino humano (Is 42.18-43.2; Jr 29.8,9).

8- Só pregavam Deus apoiando o povo, não lhes importava a aliança, ou a justiça.

9- Sua teologia não levava em consideração toda realidade e história do povo.

10- Eram pessoas que, pela revelação de Deus, tinham conhecimento da importância dos eventos e das necessidades do povo comum.

11- Havia muito mais profetas do que aqueles que conhecemos pelas profecias registradas ou eventos históricos.

12- ‘E falarei aos profetas e multiplicarei a visão; e, pelo ministério dos profetas, proporei símiles’ (Os 12.10).

Os profetas eram homens que oravam, e parece que a Palavra de Deus vinha a eles através da oração (Is 6:5-13; 37:1-4; Jr 11:20-12:6).

O ministério de Jeremias era caracterizado por tempos de conflito e oração (Jr 18:19-23) e por mais tempo tranqüilo de comunhão com Deus (Jr 10:23-25).

A visão profética foi dada a Daniel quando este estava em oração (Dn 9:20,21). Não há dúvida de que Daniel orou e Deus na cova dos leões, pedindo para não ser devorado por eles (Dn 6.10,16-22).

Em certas ocasiões o SENHOR mantinha o profeta a esperar por considerável tempo, até lhe responder (Hc 2:1-3).

Elias

Israel vivia, nos dias de Elias, uma verdadeira “apostasia nacional” - culto a Baal.

O próprio Deus diz que apenas sete mil pessoas não haviam dobrado seus joelhos a Baal (1Rs 19:18).

Elias teve suas orações respondidas por diversas ocasiões; em todas elas redundaram em glória ao DEUS de Israel

1- seca de 3,5 anos

2- alimentado 2x por dia por corvos

3- multiplicação de farinha e azeite da viúva

4- ressuscita o filho da viúva

5- desce fogo do céu e mata 850 profetas (1Rs17-18; Tg 5.17,18).

6- Acabe correu 48km (Carmelo – Jizreel) para fugir da chuva

7- choveu depois de 3,5 anos

8- alimentado 2x por um anjo e caminhou 42 dias até Horebe, o monte de Deus

A coragem e a fé patentes em Elias não têm paralelo em toda a história da redenção. Desafiou 850 profetas de Baal e Asera (1Rs 18.16- 22). Uma oração breve e simples (41 palavras em hebraico), mas Deus respondeu com fogo.

Deus respondeu a oração de Davi com fogo (1Cr 21:26)

Deus respondeu a oração de Salomão com fogo (2Cr 7:1).

Eliseu

Eliseu foi o sucessor do profeta Elias. Eliseu pediu para ser “sucessor legítimo”, isto é, pediu por uma porção dobrada do espírito de Elias (2Rs 2:9). De acordo com o costume da época, o filho primogênito recebia uma porção dobrada da herança do pai (Dt 21:17). Eliseu pedia para ser o sucessor de Elias, ou seu herdeiro, aquele que poderia continuar o trabalho daquele homem de Deus como líder dos profetas.

Deus atendeu ao pedido de Eliseu porque os seus motivos eram puros. Seu principal objetivo não era ser melhor ou mais poderoso que Elias, mas realizar mais para o Senhor. Se nossos motivos forem honestos, não precisamos ter medo de pedir grandes coisas a Deus. Quando pedimos ao Senhor grande poder ou capacidade, é necessário que examinemos nossos desejos e livremo-nos de qualquer egoísmo que encontramos. Se desejarmos obter a ajuda do Espírito Santo, devemos estar prontos para pedir isso.

Elias confrontou e expôs a idolatria, ajudando a criar uma atmosfera onde o povo pudesse adorar a Deus livre e publicamente.

Eliseu então agiu com a finalidade de demonstrar a poderosa natureza de Deus, ainda que cuidadosa, para todos aqueles que vieram a Ele em busca de ajuda. Ele passou mais tempo cuidando compassivamente do povo do que em conflitos contra o mal.

A Bíblia registra 18 encontros entre Eliseu e as pessoas necessitadas. Eliseu teve uma visão mais ampla e de maior alcance na vida do que a maioria das pessoas, porque reconheceu que em Deus havia mais bênçãos a favor da vida. Ele sabia que tudo o que somos e temos vem de Deus. Os milagres que aconteceram durante o ministério de Eliseu colocaram as pessoas em contato com o Deus pessoal e Todo-poderoso.

O ministério de Eliseu durou mais de 50 anos e teve um grande impacto sobre quatro nações: Israel, Judá, Moabe e Síria. Foi um homem íntegro que não tentou enriquecer-se à custa dos outros. Sua vida de oração permitiu que tivesse uma profunda e ampla visão do mundo, algo que só os que estão em plena comunhão com Deus podem usufruir (2Rs 6:8-23).

Através de Eliseu (2Rs 6.17) podemos ver que existe um mundo espiritual invisível, que consiste nas hostes de anjos ministradores, que estão ativos na vida do povo de Deus (Gn 32:1,2; Sl 91:11; Is 63:9).


Não se sabe exatamente em que época viveu e escreveu o autor de Jó, mas o hebraico clássico o situa numa data posterior a 1500 a.C. Era submisso à vontade divina em meio ao sofrimento. Esse patriarca tinha muito zelo pelo bem-estar espiritual de seus filhos, e orava a Deus para que os protegesse do mal e que experimentassem da parte de Deus a salvação e suas bênçãos.

• Jó era o homem mais rico de todo o Oriente

• Riqueza...7 mil ovelhas (roupas), 3 mil camelos (transporte), 1 mil bois (trabalho), 500 jumentas (leite), casas, terras, etc.....só sobrou 1 caco de telha e um monte de cinza.

• Saúde Física...2:7 feridas horríveis do pé a cabeça (não é possível determinar que doença atacou Jó – elefantíase,eczema,lepra, úlceras malignas)

• Fisionomia...2:12 ficou irreconhecível

• Agonia...2:13 seus amigos ficaram sete dias sem falar uma única palavra (De acordo com a tradição judaica, a pessoa que confortava alguém em luto não deveria falar até que o enlutado o fizesse) (é melhor o silêncio e a oração)

• Apetite...3:24 trocou o apetipe pelo choro (o choro “pode” durar uma noite, mas, a alegria vem pela manhã)

• Vermes...7:5 corpo coberto de bichos

• Respiração...9:18 não conseguia respirar

• Olheiras...16:16 olheiras fundas (17:17...estou ficando cego de tanto chorar) (Davi disse o mesmo, por seus amigos havia dito que Deus havia lhe abandonado. Sl 6:7)

• Mau hálito...19:17 nem a sua mulher tolerava

• Magro...19:20 só pele e osso (as pessoas chegaram a dizer que o seu estado de magreza era porque ele estava em pecado 16:8)

• Febre alta...30:30 seu corpo estava empretando

Riqueza... 14 mil ovelhas (roupas), 6 mil camelos (transporte), 2 mil bois (trabalho), 1.000 jumentas (leite).

Salmos
Salmos significa ‘cânticos’. A palavra hebraica correspondente, “mizmor”, e significa um cântico vocal ou instrumental.

Os Salmos são uma coletânea de hinos e poemas que foram reunidos, na sua atual estrutura, após o cativeiro da Babilônia, muito provavelmente por Esdras ou no seu tempo.

Uma prova de que os Salmos são uma coletânea é o fato de terem vários autores. Nem todos os salmos têm a autoria indicada, mas boa parte deles indica quem é seu autor.

Apenas 102 salmos que têm indicação de autor.

Davi é o autor de 74 salmos (49%).

Asafe é autor de 12 salmos (8%).

Os filhos de Core são autores de 11 salmos (7%).

Moisés é autor do salmo 90 (0,6%)

Hemã é autor do salmo 88 (0,6%)

Eta é autor do salmo 89 (0,6)

Salomão é autor de dois Salmos 72 e 127 (1,3%).

48 salmos não têm indicação de autoria (32%).

Nos salmos vemos que sacrifício e oração seriam feitos juntos (Sl 50:7-15; 55:14).

Muitos salmos são marcantes pela maneira em que perguntas pessoais são reconhecidas ou mesmo discutidas com Deus até que a pessoa que estava orando chega a uma resolução final do conflito através da oração (Sl 73:1).

Há uma combinação da padronização e espontaneidade nas orações descritas nos salmos. Juntamente com as mais formais orações do santuário (Sl 24:7 à 10 – Sl 100 – Sl 150) há orações solicitando:

* Perdão (Sl 51)

* Comunhão (Sl 63)

* Proteção (Sl 57)

* Cura (Sl 6)

* Vindicação (Sl 109)

* Louvor (Sl 103)

* Combinação de sacrifício e oração (Sl 54:6 – 66:13 e segs)

Asafe: um líder de um dos coros levíticos do Templo nos dias de Davi (1Cr 25.1).

Ele reuniu os Sl 73 a 83, mas pode não ter escrito todos eles. No Salmo 73, Asafe explicou que, até entrar no santuário de Deus, não podia entender a justiça que permitia que o ímpio prosperasse, enquanto o justo suportava o sofrimento.

O salmista Asafe dizia não desejar ninguém senão a Deus (Sl.73:25). Ele, que quase havia se desviado dos caminhos do Senhor por ter deixado de buscar a presença do Senhor onde Ele estava, isto é, no santuário, agora admitia que não deveria desejar nada mais do que a Deus, tanto no céu quanto na terra. Este desejo de ter a Deus e a mais ninguém é que o levava a se aproximar de Deus e achar isto bom (Sl 73:28).

Não se busca a Deus se não se sentir atraído por Deus, se não se deixar atrair pelo Senhor, ou seja, se não tiver amor a Deus e reconhecer a sua soberania.