quinta-feira, 16 de julho de 2009

Lição 3

Jesus, a Luz do Crente
Texto Áureo: I Jo. 1.1
Leitura Bíblica em Classe: Jo. 8.12
Objetivo: Mostrar que somente iluminados por Cristo poderemos refletir a sua glória e ser luz para o mundo.

INTRODUÇÃO
A relação entre luz e trevas é recorrente nos escritos de João. O que Deus nos revela, nas palavras desse Apóstolo? A esse respeito estudaremos na lição de hoje, mostrando que Jesus é a luz que dissipa as trevas. Ao final, veremos que os cristãos, como filhos da luz, devem resplandecer a luz de Cristo.

1. TREVAS E LUZ NOS ESCRITOS DE JOÃO
Nas Escrituras em geral, intelectualmente, luz é verdade, e trevas é ignorância e erro. Moralmente, luz é pureza e trevas é mal. A revelação de Deus através da mensagem profética é descrita na Bíblia como luz (Pv. 6.23; Sl. 119.105,130; II Pe. 1.19). Em Is. 42.6 e 49.6, Deus diz que faria Seu servo – Jesus - “luz para os gentios”. Paulo também escreveu aos crentes de Corinto sobre a “iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo” (II Co. 4.4,6). No Evangelho segundo João, existem várias passagens que tratam a respeito do simbolismo da luz. Três delas dão ênfase à luz como revelação da verdade (Jô. 9.4,5; 12.35, 36, 46; 11.9,10). Nesse evangelho, a luz tem um efeito moral, já que os homens são chamados a andar na luz. Em Jo. 3.19-21 há uma relação entre luz e pureza, trevas e mal. Por isso, os homens não apenas devem conhecer a verdade – intelectualmente – devem também praticá-la – moralmente. Não podem apenas ver a luz precisam também andar nela. Em I Jo. 2.8-11 encontramos uma alusão direta à luz em sua implicação moral. Qualquer pessoa que diz estar na luz (v. 9) precisa mostrar que está andando em amor (v. 10,11).

2. JESUS, A LUZ QUE ILUMINA AS TREVAS
Em Jo. 8.1-20, Jesus afirma ser a luz do mundo. Com essas palavras o Senhor declara que o mundo se encontra em trevas. Isso tem sido assim desde a queda do homem no pecado. Por andarem nas trevas os homens não compreendem a verdade de Deus. Mesmo com todo o avanço científico, as “trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos” (Is. 60.2). Jesus chama as pessoas a seguirem-NO para que deixem de andar em trevas e passe a ter a luz da vida. Esse ato deve ser integral, sem reservas, pois aqueles que seguem a Cristo precisam se entregar totalmente a Ele, seguindo o Cordeiro onde quer que Ele vá (Ap. 14.4). Deixar de seguir a Cristo é uma atitude de ignorância espiritual. Não existe outro modo de se aproximar de Deus, de sair das trevas, a não ser a aproximação do Pai através de Cristo (Jo. 14.6). A falta de conhecimento de Cristo é proporcional à ausência de conhecimento de Deus. Esse desconhecimento não é apenas de ordem intelectual, trata-se de uma falta de compromisso com o discipulado cristão. O Senhor disse que quem quiser ir após Ele deve negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lo (Mt. 16.24).

3. OS CRISTÃOS, FILHOS DA LUZ
No Sermão do Monte, em Mt. 5.14-17, Jesus afirma que os cristãos também são “a luz do mundo”, assim como Ele mesmo é a luz (Jo. 8.12; 9.5; 1.4,9; 3.19; 12.35,36). Os discípulos de Cristo devem resplandecer a Sua luz sobre o mundo, como luzeiros (Fp. 2.15), seguindo o exemplo também deixado por João Batista, a respeito do qual é dito que era uma lâmpada para os seus dias (Jo. 5.35). A luz deve ser colocada no velador – um sustentáculo de pedra fixado na parede no qual a lâmpada era posta – não debaixo de um alqueire – um recipiente utilizado para medir grãos. O objetivo da luz de Cristo sobre os crentes é para que os descrentes vejam “as boas obras” e glorifiquem ao Pai que está nos Céus.

CONCLUSÃO
Os crentes em Cristo devam andar na luz (I Jo. 1.7), isto é, ter uma vida santificada perante o Senhor e as pessoas crentes e descrentes (Ef. 5.8). Como diz o hino 96 da Harpa Crista: “Se na luz estamos, que divina luz! Se nos limpa sempre o sangue de Jesus, temos claridade em nosso coração, e vivemos nós na luz”.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
STOTT, J. R. W. I, II e III João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

Fonte: http://subsidioebd.blogspot.com/

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