sábado, 26 de dezembro de 2009

Resumo da Lição 13

Davi - Um Homem Segundo o Coração de Deus

Introdução

A expressão “segundo o coração de Deus” pode ser traduzida como “segundo a vontade de Deus”.

A expressão “segundo o coração de Deus” aparece apenas duas vezes: I Sm13:14 e At 13:22.

Quem é “segundo o coração de Deus” possui as seguintes qualidades: perdão, tolerância, longânimo, paciente, autocontrole, não sente dificuldade em voltar atrás em decisões erradas, não é vingativo, etc.

A Bíblia dedica 60 capítulos (entre capítulos e salmos) a Davi, e 60 vezes é feito referencia ao seu nome no Novo Testamento, e, ainda o seu nome é o primeiro a ser mencionado na genealogia de Jesus, nas primeiras linhas do evangelho de Mateus.

Israel estava vivendo uma crise na liderança política e na vida espiritual. Os filhos de Samuel não trilharam os retos caminhos do pai (1 Sm 8.1-5). Desorientado, o povo decidiu buscar um rei que os governasse (1 Sm 8.5-9; -10.17-25). Elegeram a Saul, que apesar de cumprir os principais requisitos humanos, Saul foi rejeitado por Deus, em razão de sua infidelidade (1 Sm 13.14). É exatamente nesse contexto que surge Davi, um homem “segundo o coração de Deus” (1 Sm 13.14; 16.11-1 3).

Quem Davi?.....Davi era um jovem comum à sua época. Não possuía uma aparência exuberante (I Sm 16.12). Pastor das ovelhas de seu pai. (I Sm 16.11) e excelente músico (I Sm 16.18), e vivia num povoado pequeno, em Belém (I Sm 16.1), exatamente a cidade em que Jesus nasceu.

Davi foi um verdadeiro líder e isso fica comprovado pelas diversas vezes que lemos a seguinte expressão:...reis que governaram bem porque andaram “no caminho de Davi” (2 Rs 22.2); e os que governaram mal, pois não fizeram o que era reto aos olhos do Senhor, “como Davi” (2 Cr 28.1).

Aspectos do carater de Davi

Humildade: Davi era um homem humilde e reconhecedor de suas limitações (SI 131; 40.12,17). Apesar de ser um soldado inigualável, um comandante corajoso, um rei exemplar, sempre atribuiu todas as suas vitórias ao Senhor dos Exércitos (SI 34.4-7; 40.5-10; 124; 144.1,2). Quanto mais o homem se aproxima da bondade, santidade e grandeza do Altíssimo, mais consciente se torna de seus pecados, mazelas e misérias (Rm 7.24,25; 12.3).

Sinceridade: Davi nunca quis ser urna pessoa diferente do que realmente era. Tinha um coração sincero (SI 26.2; 38.9). Mesmo em uma sociedade em que se valoriza excessivamente o exterior, Deus continua olhar para o interior. Para o salmista, sinceridade e integridade são indispensáveis aos que desejam desfrutar de íntima comunhão com o Eterno (SI 15).

Dependência de Deus: Davi dependia do Senhor em todas as circunstâncias da vida (SI 16:2,5; 17.5; 18.21; 25.4,5; 143.8,10; 142.5).

Coragem: A coragem de Davi era incontestável: matou um leão, um urso, um gigante (1 Sm 17.34,35) (1 5m 17.32), lutou bravamente contra os filisteus sob risco da própria vida.

Gratidão: Davi não se cansava de exaltar ao Senhor por seus maravilhosos feitos (SI 9.1,2; 86.12; 138.1,2) (Sl 7.1,17; 8.1-9; 13.5,6; 16.7; 18. 46,49,50; 144.1,2; 145.1-21).

Arrependimento: Segundo a lei mosaica, Davi cometeu dois pecados imperdoáveis: adultério e - assassinato premeditado (2 Sm 12.9; ver Ex 20.13,14; - 21.12-15; - Lv 20.10; - Dt 22.23,24; - SI 51.14-17). Davi ao pecar arrependeu-se profundamente (2 Sm 12.13a; - SI 51.4). O crente que não reconhece seus erros e rejeita a disciplina do Senhor, poderá ter o mesmo destino de Saul (Mt 18.15-17; - 2 Ts 26-14). “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.1 3). Davi arrependeu-se do que fez, pediu perdão a Deus de todo o e foi perdoado (2 Sm 12.13b; - SI 32:5; - 38:18; 51.3-19).

O modelo bíblico de liderança é aquele centralizado no caráter, ao contrario do que ensinava Maquiavel que era preferível ao rei ser temido do que ser amado. Elementos do caráter cristão como o temor de Deus, a coragem, a virtude, o altruísmo, a honestidade, etc., são postos em relevo. As técnicas mudam, mas os princípios do caráter não.

Davi serviu voluntariamente a sua geração

Palavra “Servo” (latim servus, -i, escravo)
- Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens, que não tem direitos;
- Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo (criado, servente, serviçal);
- Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente;

Servo: Davi nunca se queixou do laborioso e solitário pastoreio das ovelhas de seu pai. Ungido rei não hesitou em voltar ao seu trabalho habitual. Servia ao pai prazerosamente com o que sabia e mais gostava de fazer: estar com as ovelhas (1 Sm 16.19). Davi tinha um coração de servo! Deus mesmo chamou-o de servo (SI 78.70; - 89.20). É imprescindível a todo cristão avaliar o modo como serve a Cristo (Mt 7.2 1). Você o tem servido de todo o coração? Jesus é o maior exemplo de servo humilde e obediente ( Jo 4: 34; - Fp 2.5-8).

A missão de todo homem é viver não para si próprio, mas para Deus. Davi era um homem que se conformava em fazer a vontade do Senhor. Davi não era perfeito, mas ele era um homem sincero.Devemos estar cientes dos planos que Deus estabeleceu para a vida de cada de um nós. Caso contrário, corremos o risco de fazer as nossas próprias vontades. Fazer a vontade de Deus deva ser a meta de todo cristão. Mesmo que uma determinada atribuição seja considera menos significativa, ou não dê muita visibilidade, valerá a pena se esse for o lugar para o qual Deus planejou.

Davi serviu a Deus com propósito

Além do propósito foi a própria escolha de Davi e também a escolha soberana de Deus bem como, Davi, o escolhido do Senhor, 'era segundo o coração de Deus' no sentido de estar dedicado à sua vontade e aos seus propósitos. A vontade de Deus na vida de Davi se deu antes mesmo que ele nascesse, ou seja, Ele não era apenas mais um. Na sociedade moderna temos a sensação de que não passamos de mais um na multidão.

O menor na casa de Jessé se tornou o maior em Israel

A ascenção de Davi ao trono não foi resultado do esforço humano ou da cobiça pelo poder. Samuel foi a Belém e não sabia a quem iria ungir, e também não disse a ninguém o que iria fazer. Uma das grandes lições na história de Davi é a sua paciência para esperar o momento certo de ascender ao trono de Israel. Paciência adquirida do trato com as ovelhas, paciência advinda da fé – inteira dependência; segurança das coisas esperadas – em Deus; paciência que era também fruto do imenso respeito que demonstrava por aquele que, embora desvinculado da vontade divina, havia sido ungido para ser rei de Israel.

O pequeno pastor que realizou proezas com o poder da fé

O desafio lançado por Golias ao exército de Israel era comum naqueles dias, onde se digladiavam dois campeões e o vencedor ganhava a batalha para o seu exército. Davi tinha experiência com Deus, adquirida no Campo de Batalha, no “batalhar pela fé”. Quem não matar o leão e o urso, não matará Golias. É no campo de batalha, é no confronto direto com os inimigos, é na realização da Obra de Deus que a fé cresce e se fortalece. Davi ainda muito jovem, colocou-se como o campeão dos israelitas para enfrentar o blasfemo Gigante filisteu, homem acostumado às batalhas, vestido com toda sua armadura (I Sm. 17.5-7), tal disposição heróica e louca de Davi, causou espanto ao guerreiro filisteu. Podemos tirar algumas lições:

1) enfrentar gigantes é uma experiência intimidadora, mas, no dia-a-dia, lutar contra os gigantes não é uma tarefa fácil;

2) pelejar é uma experiência solitária, e, individualmente, precisamos enfrentar os “Golias” que se apresentam diariamente;

3) confiar em Deus é uma necessidade, caso contrário, fugiremos, ficaremos aterrorizados pelo tamanho dos “gigantes”;

4) vencer traz conseqüências memoráveis que servirá de encorajamento para o futuro. Para Davi, cada uma das suas ações o transformou em um grande homem.

Quando buscou reconciliação com o Senhor

Arrependido - sua maior virtude: sabia quebrantar-se ( Hb dakka: esmagado como pó; triturado) (Sl 34.18: ), recebeu o perdão divino, contudo, sofreu as consequencias. Davi estava disposto a assumir toda a culpa e sofrimento em detrimento do povo. Quando ele assumiu a culpa pelo pecado e colocou-se como o único merecedor de receber - em si mesmo e em sua familia - o castigo, tornou-se alvo da misericórdia de Deus.

"Quando estamos esperando, o plano de Deus e o seu tempo perfeito são dignos da nossa confiança". Charles Stanley – Revista EBD. Construir relacionamentos é uma porta aberta à proclamação do evangelho. A exemplo de Davi, perdoando a Saul quando este o perseguia para matá-lo, e depois quando foi procurado no deserto por Abigail, esposa de Nabal, o carmelita (1 Sm 25), devemos passar por cima de toda e qualquer afronta, e por meio do diálogo fortalecer nossos relacionamentos em prol da causa do reino.

Quando buscou reconciliação com o próximo

Irado (I Sm 25.2-13) com a indiferença e a grosseria de Nabal fez com que Davi perdesse, por um período de tempo, a paciência que tanto lhe era peculiar. Isto nos ensina a termos cuidado com os sentimentos negativos. O mesmo Davi que se porta pacientemente com Saul, que sabe esperar no Senhor, que se recusa a ferir o ungido do Senhor, agora explode em raiva, perde o controle. Devemos ter cuidado (Pv 29.11). Porém,

Misericórdioso (I Sm 25.18-35), após encontrar com Abigail, que com sabedoria o convenceu a não levar adiante seu plano de vingança. Mas, o coração de um homem segundo o coração de Deus é inclinado ao perdão, à tolerância, e não sente dificuldade em voltar atrás em decisões erradas.

Aplicação pessoal

Muitas vezes somos como Davi: amamos a palavra do Senhor, buscamos viver em sintonia com o Espírito Santo, mas, há momentos que alimentamos maus pensamentos, maus desejos, más conversações, ações erradas, e o pior, quando confrontados pelo Espírito Santo, damos desculpas mil, como: é culpa da outra pessoa; não pude evitar; todo mundo faz isso; foi um engano; o diabo me tentou, etc. Entretanto, Paulo escreveu: “pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra... mortificai, pois os vossos membros que estão na terra: a prostituição, a impureza; o apetite desordenado...”(Cl 3.3, 5). Quantas vezes nos deparamos com maus desejos, pecado sexual, impureza, lascívia, cobiça, ira, dissensões, malicia, calunia, linguagem torpe, mentira. O nosso maior mal é sermos ouvintes esquecidos, o crente necessita ouvir a Palavra, recebê-la e também nela meditar (Sl 1.2), muitas vezes ouvimos, processamos a informação e guardamos em nosso intelecto sem permitir que desça ao coração.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Lição 13

DAVI – UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

Texto Áureo: At. 13.22
Leitura Bíblica em Classe: At. 13.22
Objetivo: Refletir a respeito da importância da vontade de Deus na vida do crente a fim de que esse seja bem sucedido.

INTRODUÇÃO
As lições deste trimestre privilegiaram a vida de uma das figuras exponenciais da história de Israel. Davi, o homem segundo o coração de Deus, não pode passar despercebido. Aprendemos muito com suas experiências, tanto com suas vitórias quanto suas derrotas. Nesta última aula trataremos a respeito de Davi e o cumprimento da vontade de Deus em sua geração. Veremos também que nós, na geração atual, precisamos aprender a estar no centro da vontade de Deus.

1. DAVI EM SUA GERAÇÃO
Em At. 13.36 está escrito que Davi serviu à sua geração. O verbo “servir” merece destaque nessa passagem. Jesus também veio para servir, essa foi sua missão (Mt. 20.28). A missão de todo homem é viver não para si próprio, mas para Deus. Justamente por essa razão Davi é considerado um homem segundo o coração de Deus (At. 13.22). A expressão “segundo o coração de Deus” pode ser traduzida como “segundo a vontade de Deus”. Isso quer dizer que Davi era um homem que se conformava em fazer a vontade do Senhor. Isso não quer dizer que ele fosse perfeito, na verdade, o relato bíblico nos revela que Davi estava longe da perfeição. Mas ele era um homem sincero, que sabia o intento da sua vida, estava centrado no plano que Deus havia estabelecido para ele. De modo que mesmo nas fraquezas reconheceu seus pecados e se voltou para o Senhor, sabendo que não existe lugar melhor para estar do que no centro da vontade do Soberano. Essa consciência de Davi é um exemplo para os líderes cristãos. Devemos estar cientes dos planos que Deus estabeleceu para a vida de cada de um nós. Se não atentarmos para tal, corremos o risco de fazer as nossas próprias vontades, e, o que não é improvável, a vontade dos outros. Fazer a vontade de Deus deva ser a meta de todo cristão. Mesmo que uma determinada atribuição seja considera menos significativa, ou não dê muita visibilidade, valerá a pena se esse for o lugar para o qual Deus planejou.

2. A VONTADE DE DEUS NA VIDA DE DAVI
A vontade de Deus na vida de Davi se deu antes mesmo que ele nascesse. Em um dos salmos ele cantou a confiança de que Deus o havia formado no ventre da sua mãe (Sl. 22.9,10). Essa certeza de propósito apazigua o sentimento inócuo da sociedade moderna de que não passamos de mais um na multidão. A concretização da vontade de Deus na vida de Davi foi confirmada por ocasião da sua separação para reinar em Israel (I Sm. 16.11; 17.14,28). A convicção de tal chamado divino fez com que Davi vivesse sua vida pautada na fé. Mesmo diante das situações gigantescas ele aprendeu a confiar no Senhor (I Sm. 17.48). Quando Davi procedeu pecaminosamente perante o Senhor ele soube prostrar-se e voltar-se para Deus, tanto no caso de Bate-Seba (II Sm. 11,12), quando na execução do censo (I Cr. 21.7,17). O cristão não vive para pecar, mas não está isento do pecado (I Jo. 1.7-9). O que diferencia um homem (ou mulher) de Deus é que esse(a) quando peca não trata o pecado com conivência. Antes se entristece, buscar ao Senhor em arrependimento, e se volta a vontade de Deus (II Co. 7.10). O cristão quando peca sabe que aquele não é o seu lugar, a insatisfação e a culpa atuam de modo a apontar que existe um caminho melhor a ser seguido (I Jo. 3.6; 5.18). Como Davi, não devemos conviver com o pecado, antes buscar a reconciliação, primeiramente com Deus, e, se for o caso, com aqueles a quem ofendemos, afinal, esse é um princípio cristão, ensinado por Jesus aos seus discípulos (Mt. 5.23,24)

3. O CRISTÃO E A VONTADE DE DEUS
Como regra geral, a vontade de Deus é a mesma para cada pessoa na terra: ser conforme a imagem de seu filho, o Senhor Jesus Cristo. Existem alguns textos bíblicos que revelam os princípios da vontade de Deus para o cristão: 1) Rm. 8:28-29 – devemos nos assemelhar à imagem de Jesus Cristo; 2) Jo. 17:20-23 – Ele quer que vivamos em unidade, a fim de que o mundo possa identificá-lo em nós; 3) Ef. 4:13-15 – precisamos crescer no conhecimento de Jesus Cristo, de forma que não sejamos enganados por doutrinas enganosas da parte de homens fraudulentos. Especificamente, fazer a vontade de Deus deva ser o propósito de todo cristão que ama a Deus (Rm. 12.1,2). Os dias são maus, e diante dessa realidade, somos chamados pelo Senhor para entender a perfeita e agradável vontade de Deus (Ef. 5.17). Mas não apenas compreender a Sua vontade é suficiente, faz-se necessário cumpri-la (Sl. 143.30). Paulo dá instruções claras aos cristãos tessalonicesses a fim de que esses busquem a santidade, haja vista ser essa a vontade de Deus, principalmente no que tange à sexualidade (I Ts. 4.3,4). O apóstolo dos gentios também ensina que ao fazer a vontade de Deus o cristão está agrandando ao Seu senhor (Cl. 1.9,10). O intento de fazer começa pela oração, já que o próprio Jesus ensinou a pedir que a vontade de Deus seja feita na terra como é feita no céu (Mt. 6.10; Lc. 11.2; Rm. 15.30-32; Tg. 4.13-15). O cristão que conhece a vontade de Deus através da Palavra pode expressa-la por meio da oração. Essa é uma grande vantagem, pois Deus ouve todo aquele que ora segundo a vontade de Deus (I Jo. 5.14).

CONCLUSÃO
O cristão nunca encontrará a vontade de Deus ou o plano de Deus para sua vida fora da palavra de Deus. A vontade de Deus é alcançada através do processo de renovação da mente: “que sua mente esteja em você, assim como também estava em Cristo Jesus.” (Fp. 2:5). O cristão deve substituir os pensamentos carnais pelos pensamentos de Deus, imergindo-se na Palavra de Deus, conhecendo-O, levando cativo todo pensamento a Cristo. (II Co. 10.5).

BIBLIOGRAFIA
BALDWIN, J. G. I e II Samuel: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.
SWINDOLL, C. R. Davi. São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

Fonte:www.subsidioebd.blogspot.com  (Pb. José Roberto A. Barbosa)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Lição 12

DAVI E O SEU SUCESSOR

Texto Áureo: I Cr. 22.9
Leitura Bíblica em Classe: I Cr. 28.4-8
Objetivo: Mostrar, através do exemplo de Davi, que formar sucessores é, sem dúvida, uma das maiores virtudes dos grandes líderes.

INTRODUÇÃO
Davi está avançado em seus dias de vida e começa a antever a necessidade de um novo rei para Israel. Como rei prudente, segundo o coração de Deus, trata de preparar o povo para a sucessão. Na aula de hoje meditaremos justamente a respeito desse processo a fim de extrair lições sobre a liderança cristã. Estudaremos, a princípio, sobre a transição do reinado. Em seguida, analisaremos a escolha de Salomão para ser o rei de Israel. Ao final, refletiremos sobre a importância da formação de líderes sucessores no ministério cristão.1. A ESCOLHA DO SUCESSOR DE DAVIDavi está enfermo, em seus últimos dias de vida. Reconhecendo a realidade circunstancial, o rei se dirige aos líderes do povo. Vale a pena atentar para alguns detalhes do texto bíblico básico desta lição. Davi reconhece que fora escolhido rei em Israel não por méritos pessoais, mas porque o Senhor o escolhera graciosamente (I Sm. 16.10-12), assim como Judá por príncipe (Gn. 49.10). Devi teve muitos filhos (I Cr. 3.1-9), mas Deus optou por Salomão a fim de que esse sucedesse seu pai no trono de Israel, demonstrando que Ele somente conhece a pessoa certa para o lugar adequado no tempo apropriado (v. 4,5 – ver I Cr 17.12; 22.9; II Sm 7.12-14; 12.24,25 I Rs.1.13). É válido ressaltar que essa não é uma escolha para a salvação, mas para a realização do trabalho que Ele mesmo decretou (v. 6). Aqueles que Deus escolham precisam responder ao chamado de Deus, e principalmente, perseverar em cumprir os mandamentos do Senhor (v. 7 – ver I Rs. 3.14; 9.4). A observância aos mandamentos não deveria ser perseguida apenas pelo rei, mas por todo o povo de Israel a fim de desfrutar das promessas que Deus havia previamente dado a Moisés (Dt. 30.15-20). Os cristãos também precisam estar atentos para a Palavra de Deus, ciente que essa é viva e eficaz e que sonda os corações dos homens (Hb. 4.12,13) e para que, como Israel no Milênio, possamos desfrutar do melhor de Deus (Is. 1.19). O cristão deve levar adiante a mensagem do evangelho de Cristo, começando de casa com os seus filhos (v. 8), pois a Palavra de Deus é a maior herança que um pai pode deixar aos seus filhos.

2. SALOMÃO, O SUCESSOR DE DAVI
Apesar de suas falhas, Davi deixou para a Salomão, seu filho, um grande legado espiritual. O rei de Israel costumava buscar a orientação divina diante das decisões a serem tomadas (I Sm. 23.2; 30.8; II Sm. 2.1). Tomando o exemplo do pai, Salomão, após assumir o trono de Israel, ora ao Senhor, reconhecendo a benevolência de Deus (I Rs. 3.6), agradecendo ao senhor por Sua bondade. Em seguida demonstra humildade, assumindo que diante do Grande Deus de Israel o rei não passava de uma criança (I Rs. 3.7). Por fim, demonstrou disposição para a justiça e para o altruísmo ao pedir a Deus que lhe desse um coração sábio para julgar e discernir entre o bem e o mal (I Rs. 3.9). Salomão conduziu Israel com tamanha sabedoria que sua fama se espalhou pelas nações vizinhas. A rainha de Sabá quis testificar pessoalmente a respeito de tudo que havia ouvido a seu respeito (I Rs. 10.1-13). Enquanto andou nos caminhos do Senhor, Salomão desfrutou da benção da prosperidade. Além de reger a nação com bom senso, tornou-se um pesquisador profícuo e um escritor de reconhecida sabedoria até aos dias atuais. Seguido os passos literários de seu pai, também escreveu seus livros: Cantares (na juventude), Provérbios (na meia-idade) e Eclesiastes (na velhice). Nesse último livro extraímos uma confissão que serve de exemplo para as pessoas de todas as idades a respeito do valor substancial da vida. Assim diz o pregador: “Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau (Ec. 12.13,14). Diferentemente de seu pai Davi, Salomão não teve o mesmo sucesso na escolha de seus sucessos. Após sua morte o reino de Israel dividiu-se e os reis seguintes alternavam-se entre servir ao Senhor e aos deuses pagãos.

3. LÍDERES PREPARAM SUCESSORES
A escolha de sucessores para o ministério é uma missão a ser observada por todo líder que ama a obra do Senhor. Mas essa não é uma tarefa fácil, haja vista que não se trata apenas de apontar uma pessoa, mas de prepará-la, no Senhor, para que essa venha a conduzir o rebanho de Deus com sabedoria. Na Bíblia temos vários exemplos que líderes que fizeram outros líderes, evidentemente debaixo da direção divina. No Novo Testamento Paulo é um modelo de um líder que prepara outros líderes. Paulo preparou, entre outros, o jovem pastor Timóteo para que esse desenvolvesse o ministério (I Tm. 1.18,19; 3.1; 4.12). Mas Timóteo também precisava fazer sua parte: exercitar-se na piedade, dá exemplo aos crentes na maneira de falar, na vida, no amor cristão, na fé e na pureza, evitar ser alvo de críticas, sabendo governar bem sua própria casa, evitar conversas profanas e não se deixar levar por discussões tolas, nem pela maledicência, não repreender um homem mais idoso, mas respeita-lo como pai. No Antigo Testamento Moisés também nos deixou o exemplo de sucessão na liderança. Antes de partir tratou de dar as devidas instruções para que Josué servisse ao Senhor e ao povo de Israel com responsabilidade e sabedoria.

CONCLUSÃO
O líder chamado por Deus deve estar ciente da necessidade de fazer sucessores para a obra de Deus. Para tanto, deve tomar consciência dos talentos e habilidades das pessoas, aceitar as diferenças como parte da constituição das pessoas, auxiliar as pessoas para ajustar suas diferenças, mostrar que tem interesse não apenas pelo que as pessoas fazem, mas pelo que elas são, expressar apreciação pelo trabalho desempenhado, reconhecer que o desenvolvimento das pessoas que o cercam contribuem também para seu crescimento e ajudar as pessoas a desenvolverem os alvos e a tomar decisões.

BIBLIOGRAFIA
BALDWIN, J. G. I e II Samuel: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.SWINDOLL, C. R. Davi. São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

Fonte:www.subsidioebd.blogspot.com

Lição 11

DAVI E A RESTAURAÇÃO DO CULTO A JEOVÁ

Texto Áureo: I Co. 6.29
Leitura Bíblica em Classe: I Cr. 16.7-14
Objetivo: Mostrar que a essência do verdadeiro culto a Deus é a adoração, portanto, Ele procura adoradores que O adorem em espírito e em verdade.

INTRODUÇÃO
Davi, o homem segundo o coração de Deus, não se apartava da adoração ao Senhor. Basta ler alguns dos salmos para perceber o quanto o coração de Davi esta direcionado para Deus. Como adorador Davi se preocupou em restaurar o culto, a fim de que o Deus de Israel fosse adorado. Na lição de hoje estudaremos a respeito do culto a Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

1. DAVI REESTABELECE O CULTO
Davi não recebeu a permissão do Senhor para construir o templo. Apesar disso, ele não deixou de cultuar e muito menos de dirigir o povo israelita para a adoração ao Senhor. A alegria maior do rei de Israel repousava na certeza de que seus pecados haviam sido perdoados e que sua oferta havia sido aceita por Deus (I Cr. 21.26). Depois disso, o rei recebeu a instrução do Senhor com relação ao local que o templo deveria ser erigido. E, nesse período, conforme defendem alguns estudiosos, Davi teria composto o Salmo 30. Outro Salmo composto por Davi se encontra em I Cr. 16.7-14 por meio do qual o mavioso poeta glorifica os feitos do Deus de Israel. Neste o salmista convoca o povo a render graças ao Senhor, a invocar o Seu santo nome e a proclamar a Sua grandeza entre os povos (v. 8). A tributar louvores ao Seu nome, ressaltando Suas maravilhas (v. 9). A alegrar os corações em cânticos de adoração, buscando o Senhor (v. 10). E para não esquecer dos Seus atos, recomenda lembrar tudo o que Deus proveu ao Seu povo (v. 12). Lembra também que Deus, além de fazer maravilhas (v. 13) também exerce justiça (v. 14). E que por meio da Sua palavra podemos ter certeza que Ele realizará o que prometeu (v. 15) aos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó (v. 16). A partir do canto de Davi, aprendemos que o culto deve ser centrado em Deus, não no homem, como, infelizmente, testemunhamos em muitas igrejas evangélicas atuais.

2. O CULTO NO ANTIGO TESTAMENTO
A noção de “cultuar” a Deus no sentido de adoração em submissão obediente é tema recorrente no Antigo Testamento (Gn. 27.29; Ex. 3.12; 10.7; Dt. 10.12; Js. 24.15; I sm. 12.14; Jr. 30.9). O conceito de culto a Deus também está atrelado ao de serviço, essa idéia é preservada no uso da palavra “service” em inglês para culto (Dt. 6.13; Js. 22.5; Sl. 60.12). Em hebraico, o verbo é abad cujo sentido é justamente o de “servir”. A variação abodah também remete a serviço no contexto da adoração ritual associada ao tabernáculo e ao templo (Ex. 35.21/; 36.1; Nm. 3.7; 4.19; Js. 22.27; I Cr. 9.13; 23.24; Ez. 44.14; Ed. 8.20).

3. O CULTO NO NOVO TESTAMENTO
No Novo Testamento existem várias palavras para “culto”. Latreuo é um verbo grego usado para se referir à adoração a Deus (Mt. 4.10; Lc. 1.74; At. 26.7; Rm. 1.9; Fp. 3.3; II Tm. 1.3; Hb. 9.14; 12.28) que envolve também o culto no templo (At. 7.42; Rm. 1.25). Em Rm. 12.1 o termo é usado por Paulo para exortas os leitores da epístola a apresentarem-se como sacrifício a Deus como expressão do cultor racional. Em Jo. 4.24, ao ser indagado pela samaritana em relação ao lugar próprio da adoração, Jesus respondeu-lhe que Deus busca adoradores para si, mas esses não estão presos a um lugar, mas a uma disposição espiritual. Por isso, os adoradores que Deus busca para si o fazem em Espírito e Verdade. A adoração que segue esse princípio cristão está fundamentada na convicção que Deus é Espírito, portanto, aqueles que O adoram não podem associa-lo ao visível e confundi-lo com a criação humana, o que constituiria idolatria. A adoração em verdade leva em conta Jesus Cristo que é a Verdade (Jo. 14.6). O culto a Deus deve levar em consideração a revelação dAquele que se fez carne (Jo. 1.1,14). Como Ele mesmo afirmou, ninguém pode chegar ao Pai a menos que siga por Ele que é o Caminho. O culto cristão, por excelência, precisa ser cristocêntrico.

CONCLUSÃO
O culto a Deus, em conformidade com o princípio bíblico, não está restrito apenas a algumas horas semanais que o cristão passa no templo. Cultuar ao Senhor é um estilo de vida, uma disposição existencial. A adoração, em Espírito e em Verdade, envolve o ser na sua integralidade em todas as circunstâncias. Partindo de tal princípio, os momentos congregacionais no Templo têm o devido espaço na adoração, mas deve ser apenas uma extensão de uma vida totalmente consagrada ao Senhor.

BIBLIOGRAFIA
BALDWIN, J. G. I e II Samuel: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.SWINDOLL, C. R. Davi. São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

Fonte: www.subsidioebd.blogspot.com

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Lição 10

DAVI E O PREÇO DA NEGLIGÊNCIA NA FAMÍLIA
Texto Áureo: I Tm. 3.4
Leitura Bíblica em Classe: II Sm. 13.2,5,10-12,14,15
Objetivo: Mostrar que não adianta termos êxito em tudo se a nossa família é uma prova do nosso fracasso.

INTRODUÇÃO
Numa sociedade marcada pela competitividade, o sucesso pessoal, na maioria das vezes, é colocado como meta a ser alcançada a qualquer preço. Mas essa não é uma prerrogativa dos dias atuais. Davi, no tempo em que viveu, usufruiu de bom êxito em seus projetos, por outro lado, sua família entrou em decadência. A derrocada da sua família será o tema da lição de hoje. Destacaremos, a princípio, a situação familiar de Davi, em seguida, trataremos a respeito dos problemas familiares que enfrentou, e ao final, apontaremos algumas perspectivas cristãs para a família.

1. A FAMÍLIA DE DAVI
Davi conseguiu ter bom êxito em praticamente tudo o que fez, exceto na edificação da sua família. No capítulo 13 de I Samuel, lemos a respeito do caso de estupro de Tamar, que fora violentada por Amnom. Essa, na verdade, era meia-irmã de Amnom, e irmã total de Absalão. Aquele, a fim de coabitar com sua meia-irmã, finge estar doente, e pede que seja por ela alimentado. Após violentar sua meia-irmã, Amnon, a rejeita e o “amor” que por ela sentia se transformou em ódio (v. 15). O fato de ter sido abusada sexualmente por Amnon encheu o coração de Tamar de tristeza. Absalão, ao perceber o que havia acontecido, resolveu ordenar o assassinato do seu meio-irmão Amnom (v. 24-29). Como Davi havia perdido o controle sobre os seus filhos, haja vista esses terem deixado a capital, não houve outra saída senão prantear prostrado pelo ocorrido. No capítulo 15, Absalão se revolta contra Davi, seu pai. O contexto da Escritura nos revela algum ressentimento desse filho do rei, certamente por causa da falta de atitude em relação ao estupro da sua irmã. As pessoas ressentidas tendem a fazer oposição àquelas que julgam as ter ofendido. Absalão planejou, ao longo de quatro anos (I Sm. 15.7,8), um esquema para usurpar o trono de seu pai, assumindo o controle total da situação (v. 10,11). Errante, por causa da perseguição do filho, Davi perdeu o comando do rei e da própria vida. Mas suas angústias paternas ainda não tinham chegado ao fim. Absalão, após ficar dependurado numa árvore, fique à mercê dos soldados de Davi, foi morto. Ao receber mais essa notícia Davi entra nos seus aposentos para chorar a morte do filho (I Sm. 18.31-33). O lamento reservado do rei revelou sua consciência da falta de direcionamento familiar. O casamento com várias mulheres, os filhos que não se toleravam, resultaram em tragédia para a família de Davi.

2. OS PROBLEMAS FAMILIARES DE DAVI
O Senhor havia dito a Davi, por intermédio do profeta Nata, que por causa do seu pecado, a espada jamais se apartaria da sua casa (II Sm. 12.10-11). Essa profecia se cumpriu cabalmente na família do rei de Israel, demonstração contundente da lei da semeadura (Gl. 6.7-8). É digno de destaque que Deus perdoa os pecados, mas essa não prática não deva ser estimulada. Há inclusive quem peque antecipando a promessa do perdão de I João 1.9. Mas o fato de Deus perdoar os pecados não implica necessariamente que ele reverterá as conseqüências. Os problemas familiares começaram a se acumular na vida de Davi: seu filho Absalão coabitou com as esposas de seu pai (II Sm. 12.11; 16.21-22), ele perde o filho decorrente do relacionamento com Bate-Seba (II Sm. 12.15,18), Amnom estrupra sua irmã Tamar (II Sm. 13.1,2), presenciou o ódio intenso entre os seus filhos (II Sm.13.21,27), é obrigado a conviver com a ameaça do próprio filho (II Sm. 14.28), e dele começa a fugir, abdicando do trono (II Sm. 15.14). A atitude dos filhos de Davi refletem os valores que ele mesmo defendia. Ele se deixou levar pelas paixões carnais, por isso, como seu pai Davi, Amnom entregou-se ao desejo sexual (II Sm. 13.1). Amnom não conseguia olhar para a Tamar com respeito, antes, como fez Davi com Bate-Sabe, a transformou em objeto da sua concupiscência. A cultura daquele tempo, bem como a dos dias atuais, é pautada no sexo fácil, na satisfação imediata, em atitudes irresponsáveis. Os sentimentos do outro não são levados em conta. As pessoas não mais falam em amor, na verdade, dizem que “fazem amor”, e, para tanto, agem egoisticamente, sem medir as conseqüências. Não poucas vezes utilizam as pessoas como se fossem copos descartáveis. Davi também demonstrou ser condescendente com as atitudes erronias dos filhos. Ao invés de tomar posição, o rei não se posicionou em relação ao incesto (Lv. 20.17) de Amnom, acentuando a ira de Absalão. Alguns psicólogos modernos defendem esse tipo de omissão paterna. O resultado dessa conivência, no entanto, já começa a ser percebido na sociedade. Filhos rebeldes que não atentam para a autoridade e que se acham donos do mundo.

3. FAMÍLIA: UMA ABORDAGEM CRISTÃ
A família é a célula mãe da sociedade, assim, se tivermos famílias bem estruturadas, também teremos sociedades solidificadas. A família cristã é aquela que reconhece Deus como o mentor de toda e qualquer decisão. Ele é a cabeça, protetor, guia e instrutor da família, e esta se pauta pela Sua palavra, não pelas tendências humanas. Uma abordagem cristã em relação à família consideração as instruções de Cristo e dos apóstolos. Jesus apelou para a criação como fundamento para a organização monogâmica da família (Mt. 5.27-32; 18.19,20). Deu o devido lugar às crianças, apontando-as como exemplo de simplicidade (Mt. 19.13-15). Alguns milagres do Senhor foram realizados em contextos familiares (Mt. 8.1-15; 9.18-26; 15.21-28; Jô. 2.1-11; 4.46-54; 7.11-17; 11.1-46; 21.6-11). Vários textos dos apóstolos referendam o posicionamento de Jesus quanto ao valor da família. Paulo dedica todo o capítulo 7 da I Epístola aos Coríntios a fim de demarcar o posicionamento cristão na família. Outras passagens podem ser destacadas: II Co. 6.14; Ef. 5.22; Clk. 3.18; I tm. 5.8; I Pe. 3.1-7. Em suma, os textos do Novo Testamento sobre a família resguardam o ato sexual para o casamento, determina o homem como o cabeça da mulher, que as relações devam ser contraídas dentro do convívio cristão, e o marido deve amar a esposa como Cristo amou a igreja, mas a esposa deve ser submissa em amor a esse. Os filhos devem obedecer aos pais para que tenham muitos anos de vida sobre a terra, mas os pais, por outro lado, não deve favorecer à irritação dos filhos.

CONCLUSÃO
Davi teve tudo o que desejou na vida, mas, em certas circunstâncias, colocou seus desejos acima dos interesses da família. Como resultado, precisou conviver com uma série de desavenças familiares. Sua conivência, e talvez falta de autoridade para repreender o pecado dos filhos, levou sua família à destruição. Que Deus preserva nossas famílias, que não sejamos levados pela ganância, que a busca desenfreada pelo sucesso não nos distancie de Deus. De nada adiantar ocupar o trono de Israel e não ser capaz de governar sua própria casa.

BIBLIOGRAFIA
BALDWIN, J. G. I e II Samuel: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.
SWINDOLL, C. R. Davi. São Paulo: Mundo Cristão, 2009

Fonte: www.subsidioebd.blogspot.com